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Política

BTL – MTur confirma maior investimento estrangeiro de aéreas e ações promocionais

Alberto Alves, viceministro do MTur

Alberto Alves, secretário-executivo do MTur

LISBOA – O Ministério do Turismo (MTur) prepara mudanças consideradas vitais para um maior desenvolvimento turístico nacional focado em diversos segmentos, antes não tão explorados como o clássico turismo de Sol & Praia. O Brasil precisa se preparar para ultrapassar a marca de 6 milhões de turistas estrangeiros por ano, e o secretário-executivo do MTur, Alberto Alves, em entrevista ao M&E, reconhece esta necessidade. Na figura do Ministro do Turismo, Marx Beltrão, Alberto voltou a falar sobre os passos que precisam ser dados.

“Precisamos de uma melhor conectividade aérea, por conta disso vamos permitir que as empresas estrangeiras invistam ainda mais no mercado. Eu afirmo que vai cair esta proibição das companhias estrangeiras de investirem no Brasil. Tive com Fernando Pinto, presidente da TAP, que tem 70 voos semanais ao Brasil, e que já pretende aumentar este número para 90”, disse Alberto. “Além diso, daremos uma nova roupagem a Embratur, que como agência terá a meta de trazer mais turistas. É bom frisar que o MTur continuará realizando o seu trabalho e terá uma gestão compartilhada com a Embratur”, completou.

Alberto Alves reconheceu que o MTur está investindo em ações promocionais pelo Nordeste. Questionado pelo M&E se outras áreas também receberão este benefícios, o secretário-executivo foi enfático. “A promoção de todos os estados do Norte já está certa. Já tivemos uma reunião para montar esta campanha, que, a partir de abril, estará no ar e recebendo o investimento”, disse. Ele ainda comentou sobre as novidades da Lei Geral do Turismo. “Permitir que estes entraves burocráticos que atualmente existem mudem para que o investidor possa chegar”.

No início deste mês (1º), o ministro do Turismo, Marx Beltrão, se reuniu com a presidente do Iphan, Kátia Bogéa, para tratar da recuperação do patrimônio histórico brasileiro. Na ocasião, ele se comprometeu a ajudar o Iphan a garantir recursos para o PAC das Cidades Históricas. A previsão é que o programa tenha, para este ano, um orçamento da ordem de R$ 250 milhões. A ideia é unir esforços para evitar que este montante sofra com o contingenciamento de recursos federais. Alberto Alves comentou o assunto.

“Portugal está servindo de exemplo para nós. Dos 16 milhões de turistas que visitam Portugal, 11 milhões vão conhecer palácios, museus, entre outros patrimônios históricos. E no Brasil temos este mesmo potencial, com cidades históricas brasileiras que merecem estar no leque de oferta do Brasil. O país é conhecido pelo segmento de Sol & Mar, mas é importante que, aos poucos, a gente mostre que não somos somente isso, que também temos outros atrativos”, completou.

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