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Feiras e Eventos

Esfe: primeiro painel discute futuro das feiras

Otavio Neto e os participantes do primeiro painel

Otavio Neto e os participantes do primeiro painel

O primeiro painel do Esfe 2018 discutiu o setor de feiras no Brasil com o tema “Pensar global e agir local”. Mediado pelo organizador do evento, o CEO do Grupo Radar & TV, Otavio Neto, também contou com a participação de Nick Dugdale-Moore, gerente de Desenvolvimento de Negócios da UFI; Arthur Repsold, CEO da GL events Brasil; Juan Pablo de Vera, presidente do Conselho de Administração da Ubrafe e VP Sênior América Latina da Reed Exhibitions; Paulo Ventura, diretor Superintendente do Expo Center Norte; Fernando Horta, diretor Geral da Convention Center Network; e Paulo Octavio Pereira de Almeida, VP Executivo da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Rapsold foi o primeiro a falar. Ele destacou as seis unidades de negócios do grupo no Brasil e dos desafios da empresa quando chegou ao país em 2006. Segundo ele, a junção das culturas brasileira e francesa foi o ponto essencial para o sucesso no Brasil. “O primeiro foco quando chegamos foi para ser uma fornecedora dos Jogos Panamericanos. Pensamos muito em como inovar e quando isso vem, sempre se fala tecnologia. Mas não é isso. A tecnologia é a base, pois a inovação depende das pessoas”, afirmou. “Acredito que após a chegada das multinacionais, a visão do setor mudou, pois houve uma grande valorização”, complementou.

FOCO NO VISITANTE
Fernando Horta, diretor Geral da Convention Center Network, que administra o Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro, chamou a atenção de como o mercado mudou. O executivo, que fez parte da equipe que implantou o Transamérica Expo Center, lembrou que antes o único foco eram os expositores. Hoje, busca-se gerar uma melhor experiência para os visitantes. “O visitante quer conforto e tecnologia. Quanto mais tempo eu retenho ele no espaço, mais negócios ele vai fazer”, disse.

TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS
A apresentação de Juan Pablo de Vera foi sobre um novo conceito, que chamou de “network 4.0”. Para ele, esta é a verdadeira transformação digital, especialmente com a “internet das coisas”, que impacta todos os setores da economia, inclusive as feiras e eventos. “Este processo vai evoluir muito rápido. Temos que pensar o que o mundo perde se a nossa empresa deixar de existir e como podemos fazer parte desta transformação”, afirmou.
Nick Dugdale-Moore, da Ufi, uma associação global do setor de feiras, falou do poder deste segmento, cujas ações não podem ser replicadas em outro espaço. Segundo ele, uma pesquisa da entidade mostrou que 98% dos jovens que visitam feiras percebem este valor único deste modelo. Ele também citou algumas tendências identificadas para 2018: Investimento nos espaços; Digitalização das feiras, das empresas e novos produtos digitais; Revolução do formato; Talento e qualidade.

SEGURANÇA
Outra vantagem das feiras foi citada por Paulo Octavio, da Reed. Ele afirmou que o principal diferencial é – na medida do possível – controlar a experiência dos visitantes. O executivo destacou que as feiras oferecem segurança física, administrativa e digital para as marcas e lembrou que recentemente as empresas passaram a rever o orçamento para as redes sociais, pois acabam perdendo o controle da exposição. “O Live Marketing pode se beneficiar disso, porque os players começam a se questionar sobre a segurança da exposição de suas marcas nas redes sociais”, disse.

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