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Enio Stelmach, da Genesis Tours
Nem a fé resistiu ao momento econômico do Brasil. De acordo com Enio Stelmach, gerente de Vendas da Genesis Tour, receptivo israelense líder no mercado brasileiro, houve uma queda de 30% no fluxo em 2016. Mesmo assim, ele reiterou que os investimentos no país não diminuíram. “Fizemos um portal online de vendas onde as operadoras podem efetuar as vendas dos nossos circuitos regulares em apenas cinco minutos”, contou.
“Desde 2015, por conta da economia brasileira, registramos queda. Mas já começamos a sentir uma retomada e esperamos um 2017 muito melhor”, afirmou. “Apostamos muito no Brasil. Começamos a ver que estão acontecendo mudanças e a situação deve melhorar”, complementou.
Sobre as características dos brasileiros que vistam o destino, Stelmach afirmou que o religioso sempre será o carro-chefe, mas há outras opções que a Genesis oferece, como roteiros de vinhos e gastronomia, além de aqueles voltados para negócios, como agrobusiness e tecnologia, por exemplo. “Há também um roteiro regular de oito noites que combina os pontos religiosos com história e cultura”, contou.
Embora a motivação maior seja a fé, ele explicou que existem dois roteiros distintos dependendo das características dos grupos e dos passageiros que devem ser observadas no momento da venda. Evangélicos e católicos, segundo ele, acabam visitando praticamente os mesmos lugares, mas de uma maneira diferente. “Os evangélicos, por exemplo, não vão a Nazaré. Mas temos guias especializados nesses grupos e que sabem conduzi-los conforme os pontos de interesse”, disse.
A grande maioria dos turistas que vão ao Israel que buscam por roteiros religiosos já sabem muito bem o que querem. Por isso, o executivo afirmou que é difícil introduzir novidades, mas revelou um novo produto da operadora que estará disponível em breve. “Firmamos um acordo com a Universidade de Tiel para o seu Centro de Estudos Bíblicos. É um programa para quem quer aprender mais, discutir e ver em loco os lugares”, revelou.
Outra novidade citada por ele é o Sítio Arqueológico de Shiló, localizado entre a Judéia e Samaria, que segundo ele já recebem a visita de grupos. Há também um novo museu 3D em Jerusalém, onde os visitantes podem ver – com a ajuda da tecnologia e interação – as transformações de Israel ao longo do tempo.
