Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Feiras e Eventos

Seu evento é do século passado? Confira 20 dicas para não ficar ultrapassado

Pabro De Vera, CEO da Reed

Pablo De Vera, CEO da Reed

Palavra de ordem para o sucesso, inovação é a chave para a disrupção. Juan Pablo De Vera, CEO da Reed Exibitions, e palestrante do painel “Feiras: momento de disrupção”, no 12º Esfe, explica que a disrupção – esse momento de ruptura com o curso já conhecido de um processo – é um fenômeno que acontece em todas as áreas e que deve ter uma atenção especial.

Segundo um estudo da Cisco, a disrupção digital será responsável por derrubar cerca de 40% das empresas nos próximos anos. “Nós costumamos acreditar que as inovações são movidas por empresários pequenos que estão querendo brincar no nosso setor. Mas a verdade é que essas empresas, como a Apple e a Google, por exemplo, estão constantemente provocando a disrupção das empresas”, pontua De Vera. O executivo afirma que pensar a disrupção dentro do segmento de eventos é um desafio.

“Disrupção é uma nova tecnologia e produto que vai substituir o que já existe no mercado. E isso acontece, porque o produto de hoje não supre as necessidades do mercado. Ele se tornou obsoleto. Então como fazer parte da disrupção e não deixar que ela passe por cima da gente? O primeiro passo é vermos se o nosso produto, o nosso evento ainda é um evento da década de 90”, enfatiza.

Nesse âmbito, como saber se o seu evento está ultrapassado? Confira 20 sinais que mostram que o evento é do século passado:

1) O evento não tem um aplicativo atualizado para responder ao usuários;

2) O evento não tem site responsivo. Hoje, 90% dos usuários consulta o site em aparelhos mobile e não aenas desktop;

3) O evento oferece wi-fi com sinal fraco ou não oferece wi-fi;

4) O evento não apresenta relevância e diversidade de conteúdo;

5) Os serviços de alimentos e bebidas não são de qualidade;

6) Os convites ainda são enviados em anexo, por e-mail;

7) O pagamento só pode ser feito em dinheiro, sem apresentar alternativas para meios eletrônicos;

8) A programação está disponível apenas para download, sem possibilidade de interação pensando em soluções de agenda e personalização;

9) O evento ainda tem problemas de limpeza;

10) Os participantes são apenas expectadores, não há interação entre público e palestrante;

11) O evento não utliza ferramentas de re-marketing;;

12) Os vídeos e imagens estão em baixa resolução;

13) O evento não tem cobertura live-stream;

14) Ao final do acontecimento, as pesquisas de satisfação são feitas em papel;

15) O staff se demonstra estressado ao interagir com os participantes;

16) O evento não conhece e não sabe quem são os participantes;

17) O organizador acredita que o evento é refém do centro de eventos ou pavilhões;

18) As ferramentas de crowndsoursing, para interação com públicos exteriores ao evento, não são utilizadas;

19) O evento apresenta fila para tudo, como entrada, banheiro, alimentação, saída interação etc.;

20) O organizador só se importa com as planilhas.

“Temos que lembrar que o importante é o participante do evento. E inovar é a forma de se manter atualizado no mercado”, finaliza De Vera.

Receba nossas newsletters