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Destinos

Turismo do Pará investe R$ 736 milhões na economia do estado e estima crescer 10% ao ano

Adenauer destacou o turismo como fator de atividade econômica

Adenauer destacou o turismo como fator de atividade econômica

Em 2015, o setor de turismo atraiu ao Pará 1,1 milhão de turistas, brasileiros e estrangeiros, e injetou R$ 736 milhões na economia do estado. Na análise do programa, os segmentos de turismo e gastronomia têm potencial para crescer em volume de negócios, renda e emprego, 10% a cada ano até 2030. O que deve impulsionar esse crescimento é o fortalecimento da cadeia produtiva a partir de iniciativas como divulgação, atração de novos investimentos, melhoria dos produtos turísticos, investimentos em infraestrutura e qualificação da mão de obra local.

O secretário estadual de Turismo Adenauer Góes mostrou a estrutura de governança do Pará 2030. Ela envolve diversos atores, desde o poder público, passando pela iniciativa privada e sociedade civil. “O Pará 2030 foi lançado semana passada. A ideia é percorrer todo o estado para conversar com os representantes das cadeias produtivas locais a fim de alavancar o que está sendo proposto”, afirmou.

Um público diverso composto por empresários, professores universitários, engenheiros agrônomos, proprietários de restaurantes e até boieiras do Ver-o-Peso lotou o auditório da Escola de Governo, em Belém. Eles se reuniram na tarde desta terça-feira (05), para conhecer as propostas estratégicas para os setores de turismo e de gastronomia na perspectiva do Programa Pará 2030, a convite do Governo do Estado.

“Temos de agir na causa da causa dos problemas. O estado tem uma capacidade de produção absurda, mas não temos matéria-prima em produção regular”, observou o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes Seccional Pará (Abrasel Pará), Fábio Rezende Sicília. “Por que temos de comprar o amido de milho vindo de fora, se a goma é um substituto de melhor qualidade? Precisamos buscar a matéria-prima que nós já temos, garantir o escoamento dessa produção e fazer com que ela chegue ao mercado consumidor, de forma a reduzir os custos desse processo”, propôs.

A irregularidade de produção de matérias-primas, dificuldade de acesso e fomento à produção também foram elencadas pelo titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki. “Temos de sentar com os representantes da Sedap (Agricultura e Pesca), Setur (Turismo) e da própria Sedeme para identificar onde estão os gargalos e avançar nessas questões. Essa é a proposição do Pará 2030. O planejamento não é estático, ele é dinâmico e aberto às contribuições emergentes”, disse o titular da Sedeme.

O secretário técnico adjunto da Sedeme, Eduardo Leão, apresentou a estrutura do Polo de Gastronomia que será criado pelo governo, reiterando que o projeto partiu de discussão antiga já conduzida há um tempo. “Existe um grupo de trabalho que debate o arranjo produtivo da gastronomia paraense, dentro da entidade, desde o ano passado. Além do governo, participam do Arranjo Produtivo Local de gastronomia diversas outras entidades e pessoas ligadas ao setor, entre as quais institutos, agências, restaurantes, marcas, cooperativas e produtores, como os de cacau e açaí”, informou.

Eduardo Leão esclareceu que o Polo de Gastronomia será gerido por uma Organização Social a ser selecionada via processo de convocação pública concorrencial. “As organizações vão apresentar as suas propostas e será escolhida a que apresentar melhor projeto de gestão para o polo, adequado ao que se pensa para o centro. A iniciativa fortalecerá a cadeia em sua totalidade, desde os pequenos produtores até a ponta”, garantiu.

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