De acordo com uma pesquisa do World Travel & Tourism Council (WTTC), apesar dos desafios políticos e econômicos, terrorismo, e a decisão sobre o Brexit, o turismo mundial continua a registrar um forte crescimento. O Relatórios de Impacto Econômico do WTTC 2016 mostra que, apesar dos impasses dos primeiros seis meses do ano, ainda é esperado que o setor cresça 3,1%, superando a previsão de crescimento da economia mundial em 2,3%.
A perspectiva aponta que o sul da Ásia lidera o crescimento em 5,9%, impulsionado pela Índia; a América Latina terá o pior desempenho, com uma redução prevista de 0,9%, em especial devido a fraqueza do Brasil; o nordeste da Ásia e o sudeste Asiático são esperados crescimento de 4,7% e 4%, respectivamente, estimulado pela China crescendo a 6,3%; a América do Norte terá crescimento previsto de 3,1%; e a Europa vai crescer 2,2%.
Na França, a previsão foi reduzida de 2,9% para 1,1%, devido a downgrades macroeconômicas de outros países europeus, e agravada pelos recentes incidentes no país. Na Turquia, o crescimento da contribuição do turismo para o PIB foi reduzido ainda de -0,2% para -3,2%, devido à onda de ataques terroristas. No Brasil, apesar do efeito positivo dos Jogos Olímpicos, o crescimento tem sido rebaixado de -0,9% para -1,6%, como resultado da turbulência política e desempenho macroeconômico fraco.
O relatório inclui um enfoque sobre o impacto da decisão Brexit. Isso mostra que a as vuagens e o turismo no Reino Unido deverão ir bem em 2016, com crescimento de 3,6%; com queda projetada mas compensada por gastos de visitantes internacionais devido a taxa de câmbio favorável.
“Nosso relatório de atualização destaca a resiliência dos viajantes e a robustez do nosso setor, como o turismo continua a superar o crescimento econômico global em cerca de 1%”, disse David Scowsill, presidente & CEO, WTTC. “É importante lembrar que o turismo é uma força para o bem. Ela traz benefícios sociais e econômicos enormes para os países e conecta as pessoas de diferentes culturas e origens. Apelamos aos governos para continuarem a concentrar-se nesse benefícios e trabalhar em conjunto com o setor privado para combater alguns dos desafios que enfrentamos”, completou.