Atualizações sobre o NDC

Temos acompanhado desde o ano passado todas as iniciativas da IATA no sentido de elucidar o mercado sobre a implantação  do New Distribution Capability (NDC) no BSP das companhias aéreas. Na manhã de ontem, mediei debate inserido na programação da Conferência GBTA 2016, com a participação do gerente de Soluções para Aviação da IATA, Jefferson Simões, e do diretor executivo da Abracorp, Gervásio Tanabe.

Uma das ações apoiadas diretamente pela ABAV foi o apelo à participação das agências de viagens brasileiras em pesquisa proposta com o objetivo de norteá-los no melhor caminho para a construção dessa plataforma. Desde então, temos participado ativamente dos encontros promovidos pela IATA, como os recentes Passenger Distribution Management Group, em Miami/EUA, que focou na evolução e demonstração do NDC como nova ferramenta e evolução ao mercado, e o Passenger Agency Program Global Joint Council, reunião global que reúne as principais empresas aéreas e entidades representativas do agenciamento de viagens do mundo, realizada na semana passada em Montreal, no Canadá, quando então foram apresentadas visões de companhias globais sobre NDC, como Lufthansa e British Airways, que entendem o projeto como evolutivo e positivo.

Em todas as oportunidades, reforçamos nosso posicionamento em favor da adoção do sistema, que entendemos de fato como uma moderna e eficiente ferramenta de trabalho para o nosso segmento. Entre as vantagens, teremos um sistema com padrão único,  válido em todo o mundo, e que nos possibilitará acesso completo ao conteúdo das companhias aéreas – mapa de assentos, opções de alimentação e entretenimento a bordo, wifi, salas vip, gestão de bagagem etc.

Significa, na prática, uma oportunidade ao agente de viagens de ampliar o leque de produtos e serviços a que tem  acesso para oferecer aos seus clientes. Uma ferramenta útil para a fidelização de clientes e ampliação de negócios com as companhias aéreas, que vai muito além da simples reserva de trechos de ida e volta, otimização de tempo, ganho de produtividade e de competitividade para as agências, pela oportunidade de acesso a recursos tecnológicos até então inacessíveis a pequenas e médias empresas.

Em resumo, a necessária mais valia na qualidade do nosso atendimento que tanto buscamos propagar, enquanto profissionais especializados e atualizados com as tendências internacionais.