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Blogs / Reflexão

Feira forte, mercado forte

O questionamento do ovo e da galinha ou do frescor da bolacha (ou do biscoito) se aplica também ao cenário econômico e ao setor de feiras e eventos. Em uma situação de economia aquecida, moeda competitiva e produtos propícios para a exportação, as feiras de negócios refletem esse otimismo, com novidades constantes e grande participação de público. A recíproca se repete em um contexto de realização de feiras consistentes e focadas em resultados para ajudar no desenvolvimento de uma economia fragilizada.

Em ambas situações, o mercado de feiras e eventos, completando 60 anos no Brasil, desempenha papel fundamental. Para o empreendedorismo, seja ele de ocasião ou de vocação, são nas feiras que os profissionais entram em contato com segmentos diversos, procuram por oportunidades, encontram players tomadores de decisão, fecham negócios e efetivam compras. Para o expositor, esses momentos são particulares na divulgação de novos produtos, com a presença de compradores e da mídia especializada. E o setor ainda é o principal indutor de turismo para São Paulo.

De acordo com a UBRAFE, União Brasileira dos Promotores de Eventos, que em 2016 comemora 30 anos, na capital paulista são movimentados R$16,3 bilhões com bens e serviços no mercado de feiras e eventos, sem contabilizar a movimentação econômica dos negócios gerados nos segmentos em questão. Ainda conforme a entidade, são realizados mais de 800 eventos e feiras por ano em São Paulo. Recentemente, Juan Pablo De Vera, Presidente do Conselho de Administração do São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB), assumiu também a presidência do Conselho de Administração da UBRAFE, para o período de 2016 a 2018. Juan Pablo estivera neste mesmo cargo de 2012 a 2014.

Segundo o Calendário de Eventos 2015 do SPCVB, os 2.522 eventos cadastrados no ano passado geraram público superior a 33 milhões. E isto é apenas uma amostra. De acordo com o Observatório do Turismo, são realizados por ano, em São Paulo, 90 mil eventos. Como costumam dizer, um evento a cada seis minutos.

As feiras de turismo também passam por um momento único, influenciados por fatores macro, como a crise político-econômica, alta do dólar, Zika vírus, impostos de importação e exportação, e por fatores particulares do setor. Por isso, ter um conjunto de feiras fortes e focadas em resultados se torna essencial para a sustentabilidade do mercado, assim como a viabilização planejada de novos espaços de eventos e investimento para a melhoria dos equipamentos já existentes.

A WTM Latin America, por exemplo, realizada este ano de 29 a 31 de março, no Expo Center Norte, sempre é uma grande oportunidade para desenvolver as diversas faces do turismo no continente, com lazer, corporativo e MICE. Durante este evento, foi comemorado um ano de criação da UNEDESTINOS, União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos. Como próximos passos, nos dias 3 e 4 de julho, será realizado o segundo UneCongresso, durante a LAMEC MPI, no mesmo local.

A mídia presencial ainda é a melhor forma de se receber um feedback imediato sobre produtos e serviços, assim como é o termômetro da economia nacional e mundial. Se ainda paira a dúvida sobre galináceos ou cream crackers, a presença em feiras e eventos se consolida cada vez mais como uma certeza.

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