Em meio a um cenário econômico e político tão delicado para todos nós, voltamos a ver uma luz no final do túnel com a confirmação do retorno do ministro Henrique Eduardo Alves à pasta do turismo.
Sempre defendemos que a descontinuidade no Ministério do Turismo – tivemos sete diferentes comandos em 13 anos – foi um entrave ao desenvolvimento do setor. Por mais que tivessem engajamento e vontade política, poucos desses ministros tiveram tempo para colocar em prática ações planejadas na própria gestão.
Não foi diferente com o ministro Henrique Alves, que deixou a pasta com menos de um ano de mandato e muitas metas em aberto para cumprir. Não temos dúvida de que em seu retorno o ministro retomará todos os temas em que vinha trabalhando – alguns pessoalmente e com muito afinco, como foi o que tratou da questão do IRRF para remessa de valores ao exterior, que tanto nos consumiu e afligiu nos últimos meses.
Foram momentos difíceis, mas que nos deram oportunidade de comprovar que diferentemente de tempo, não lhe faltou habilidade e articulação política na condução do tema junto aos ministérios da Economia e da Receita Federal. Tivemos portas abertas nas mais altas e variadas esferas do governo, como nunca antes, e essa é uma dívida de gratidão que temos com o ministro, que fechou conosco nessa causa.
Em boas mãos, com autonomia e os recursos necessários, o turismo brasileiro encontrará o caminho da recuperação que o reconduzirá ao crescimento.