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Blogs / Destinos e Negócios

O reconhecimento depende do nosso posicionamento

Hoje em dia falamos e lemos muito sobre novas tecnologias e plataformas de comunicação e informação, dos novos conceitos de marketing, promoção e vendas, da onda de disrupção, da prioridade por inovações e customizações, da nova era “Pós-Digital”, e como tudo isso nos leva (ou deveria levar) a acreditar que o básico não tem mais espaço no turismo e o fator inspiracional virou uma peça fundamental em nosso dia a dia.

No meu último post questionei um pouco sobre a experiência que profissionais da indústria do turismo têm em oferecer e promover “experiências”. Recebi alguns emails e mensagens comentando o texto e  questionando como eu acredito que poderíamos avançar e melhor trabalhar este tema devido a sua importância.

Minha resposta está também em uma pergunta que fiz no final do mesmo post: “Como fazer com que todos, mas todos mesmo que fazem parte deste setor de viagens no Brasil, entendam as tendências e trabalhem juntos, sem medo, preguiça e/ou comodidade devido a um sistema de gestão já existente em sua empresa, para aprimorarmos e expandirmos as oportunidades riquíssimas que temos, para oferecer aos milhões de brasileiros interessados em explorar este lindo país e mundo que nos cerca?”.

Acredito sim, que muito da falta de experiência em “experiências” venha de uma questão cultural seguida de uma certa imaturidade em nos posicionarmos como profissionais de turismo que somos. Com relação a parte cultural, é “sabido” e infelizmente “aceito” o fato do nosso profissional brasileiro, em sua grande maioria, priorizar o fácil, seguro e pronto. Não podemos ignorar também o seu posicionamento individualista com foco no próprio umbigo e “bolso”. Ultimamente vemos, principalmente, o seu medo do novo e sua resistência ao conceito “colaborativo”.

Aqui no Brasil ainda parece que o VALOR do nosso trabalho esta no dinheiro, e não no reconhecimento e nas oportunidades que uma ação/venda pode nos proporcionar. Os profissionais de nosso segmento precisam trabalhar e se posicionarem como experts, devem ser mais agressivos no prover de inspirações e soluções e não somente operar pedidos. Precisamos agregar significado ao que fazemos e isso vale para todos os envolvidos na cadeia do turismo.

Nossa indústria no Brasil só terá realmente o reconhecimento que merece o dia em que os próprios profissionais do segmento terem auto confiança e realmente acreditarem no que fazem e no valor e imenso impacto que seu trabalho tem na economia do nosso país, e muito mais que isso, na vida de cada viajante.

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