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Blogs / Cruzeiros Fluviais

Pensem nisso

Num cenário de crise, onde as vendas têm se reduzido sistematicamente, as principais operadoras de turismo do país devem fazer uma reflexão sobre as melhores alternativas para se manterem competitivas no mercado. Um exemplo de ações concretas têm sido colocadas em prática pela operadora Transmundi, que no final de maio reuniu perto de 200 agentes de viagens, num evento organizado em parceria com a Emirates na Confeitaria Colombo.

Na ocasião, apresentamos produtos com um diferencial para o mercado, como foi o caso dos programas para Turquia, Vietnam e Tailândia com preços super atraentes, fruto de parcerias com nossos fornecedores. É esse tipo de iniciativa que atrai os agentes de viagens para aderirem a produtos que ofereçam preço e serviços com qualidade. Os resultados têm sido excelentes e a maior prova disso é que não tivemos queda nas vendas esse ano, mesmo com todas as dificuldades existentes.

Num momento complexo, onde temos aí a Olimpíada e as eleições municipais em todo o país, é essencial que se busque novos caminhos para se manter as vendas aquecidas. Há algum tempo venho discutindo com parceiros de mercado a ideia de vendas casadas, onde se possa comercializar destinos por meio de uma parceria entre as principais operadoras do país. Ora, se você monta um pacote e tem disponibilidade para comercialização, não vejo porque você não se possa trabalhar com outras operadoras que ofereçam o mesmo produto.

Com isso, a operadora seria beneficiada na venda do seu pacote e ganha também o cliente com mais opções. E aí, você passa a oferecer ao mercado o mesmo produto, cada um com suas condições de venda. Ou seja, todos ganhariam, tanto as operadoras, como fornecedores e até o consumidor, que teria um leque maior de ofertas. Essa e outras ações poderiam ajudar as operadoras a alavancar suas vendas e trabalhar assim de forma conjunta. Se você é especialista de um destino, não há porque comercializar com exclusividade o mesmo.

Outro aspecto que deve merecer atenção é a união do trade para cobrar do Governo uma postura de maior credibilidade e apoio para a indústria do turismo. Com as mudanças recentes, tanto a Embratur como o Ministério do Turismo voltaram a ter mudanças. Desde a criação do Ministério do Turismo pelo menos oito nomes já ocuparam a pasta, numa clara demonstração de que falta uma política de continuidade para o setor.

No momento em que o país vem assistindo o crescimento do desemprego, há que se ver no turismo uma indústria capaz de gerar emprego, renda, investimentos e um sem número de benefícios. Com a Olimpíada o Brasil ganha uma visibilidade nunca vista em toda sua história. Esse é o momento para divulgar nossa diversidade de atrativos, a hospitalidade da nossa gente e o imenso potencial que o país oferece como destino turístico.

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