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Visão Abav

Realidades distintas, semelhantes desafios

A certeza que fica quando visitamos uma grande exposição como a ITB Berlim é de que ainda há muito fôlego no setor de feiras e eventos internacionais. Prova disso são os números recordes alcançados nesta 50ª edição, que ocupou nada menos que 26 pavilhões, reuniu 10 mil empresas expositoras de 187 países e recebeu 120 mil visitantes profissionais e 60 mil consumidores no final de semana.

Guardadas as devidas diferenças entre o cenário sócio-econômico alemão e o brasileiro, no que se refere aos desafios impostos ao setor turístico há muita semelhança. Isso porque as mudanças mais significativas vivenciadas nas últimas décadas impactaram globalmente a indústria de viagens.

Na ITB, como revelam os dados divulgados pela organização, reinou o otimismo de que mesmo diante de momentos não tão favoráveis, as viagens seguem na cesta de consumo dos alemães. Essa foi a aposta de compradores e vendedores que totalizaram perto de sete bilhões de Euros em transações comerciais, resultado favorecido pela presença entre o público de 2/3 de profissionais com poder de decisão e expositores acessíveis aos canais de venda, preparados com ofertas e munidos de produtos e serviços inovadores.

Essa é uma receita de sucesso infalível, que pode ser replicada sem medo no Brasil, onde se realizam 2.200 feiras por ano, segundo a União Brasileira dos Promotores de Feiras (Ubrafe), que projeta para o setor um crescimento médio de 4% até 2019. É o mercado, de novo, nos ensinando que onde há crise, sempre tem oportunidades.

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