De olho nos custos, modelo de negócios de feiras e eventos tende a mudar; entenda

Romano Pansera, fundador e consultor da Agência Promovisão

O segmento de feiras e eventos aos poucos vai reformulando o seu modelo de negócios que precisa ser aplicado em âmbito nacional para o controle de gastos. Este foi um dos assuntos debatidos durante o Esfe-RJ, que acontece pela primeira vez no Rio de Janeiro. Para Romano Pansera, fundador e consultor da Agência Promovisão, “o que precisamos pensar é no retorno deste empreendimento. O modelo de negócios precisa mudar porque os marketeiros sinalizam que realizar eventos tem um custo alto”, disse Pansera.

De acordo com o executivo, não só o Rio de Janeiro, mas outras regiões do Brasil precisam receber feiras mais estruturadas, mas com baixo custo. Precisamos mudar esta percepção”, disse Pansera. O executivo acredita ainda que a união do SPCVB e RioCVB é necessária para criar duas plataformas para realização de eventos que trabalhem juntas, mas que mostrem seus potenciais.

Varinia de Moraes, diretora da Red Star Events

Varinia de Moraes, diretora da Red Star Events, acredita que “precisamos estar preparados para o dia a dia dos grandes e pequenos eventos que fomentam nossa cadeia. É hora de diminuir o custo dos estandes e proporcionar a participação de todoos nos eventos, já que nosso custo já vem do material. Precisamos reaproveitar o material, estocar e ter o controle para amenizar custos”, finalizou.