“Se ficarmos parados, o tempo passa”, diz Nilo Sergio Felix sobre momento pós-Olímpico

Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, Nilo Sergio Felix, secretário de Turismo do RJ, Manuel Gama, da FOHB, Edmar Bull, presidente da Abav Nacional, e Paulo Kakinoff, presidente da Gol

A Vila do Saber da Expo Abav abriu as portas para um debate intrigante e que interessa a toda cadeia turística nacional: o que esperar do Rio de Janeiro após as Olimpíadas? Várias autoridades subiram ao palco para esta reunião, entre elas o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, o secretário de Turismo do RJ, Nilo Sérgio Felix, o presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, e o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. O discurso é um só: há potencial a ser explorado, mas uma maior preocupação com o futuro turístico carioca.

Para o secretário de Turismo do Rio de Janeiro, Nilo Sergio Felix, “o Rio está preparado para receber todos os turistas e qualquer evento relacionado ao segmento MICE e corporativo. Saímos de 29.000 para mais de 58.000 quartos. Precisamos agora liberar o visto, aumentar a presença internacional das aéreas, e realizar outras ações que são necessárias. O que vejo de imediato é essa imagem muito positiva que ficou do Rio de Janeiro como cidade. Não há campanha nenhuma no mundo que seja mais impactante e expressiva do que aconteceu com as olimpíadas. Mas, se ficarmos com os braços cruzados, o tempo passa”, lembrou Nilo

De acordo com Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, com toda a evolução de infraestrutura, o Rio de Janeiro hoje tem três vezes mais potencial para crescer. “É um patrimônio robustíssimo! O produto carioca que estava envelhecendo foi renovado. A abertura das Olimpíadas e o conjunto de obras ressaltou a imagem do Rio de Janeiro. Se o Rio angariava dois bilhões de dólares para o Turismo, hoje temos que buscar mais US$ 4 bilhões no mercado internacional, porque três ‘Rios de Janeiro’ podem somar até US$ 6 bilhões”.