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Agências e Operadoras

Com novos produtos, Latam Travel impulsiona o doméstico

Marcelo Dezem e Cristina Bonello, diretor-executivo e gerente Comercial de Franquias da Latam Travel Brasil

Marcelo Dezem e Cristina Bonello, diretor-executivo e gerente Comercial de Franquias da Latam Travel Brasil

Produtos novos para um novo perfil de consumidor. Foi com este pensamento e com o objetivo de otimizar as opções de voos providas pela Latam Airlines que a Latam Travel apostou em um novo portfólio de produtos domésticos que impulsionou as vendas da operadora no segundo trimestre de 2017. De acordo com o diretor-executivo da empresa, Marcelo Dezem, o crescimento substancial dos últimos três meses coincidiu com o lançamento da linha de produtos “Latam Tem”.

“No primeiro trimestre fizemos ajustes de produtos e nos últimos três meses, também por conta da conjuntura econômica, tivemos resultados melhores”, afirmou o executivo. Ele revelou que em junho as vendas foram 6% maiores do que no mesmo período do ano passado. Em julho, 12%, e em agosto 14%. “O ‘Latam Tem’ proporcionou um bom crescimento do doméstico. Em julho, somente este produto representou 12% de toda a nossa produção”, complementou.

O “Latam Tem” se baseia em um conceito que não é novo: o bloqueio aéreo. No entanto, ele inova com a capilaridade, diversidade de destinos e quantidade de saídas. “São 45 mil bloqueios para os oito principais destinos nacionais com uma média de 26% de desconto. Casamos isso com hotéis três estrelas ou resorts all inclusive”, explicou o executivo.

Segundo ele, antes do “Latam Tem”, as vendas via bloqueios representava entre 2 e 3% e este novo tipo de produto proporcionou um bom incremento de vendas no doméstico. “As lojas, que são a nossa linha de frente, hoje sabem mais como trabalhar com estes pacotes. É um produto mais fácil de vender e que também é flexível pela quantidade de saídas”, definiu a gerente Comercial de Franquias da operadora, Cristina Bonello.

INTERNACIONAL
Embora tenha havido um forte crescimento no doméstico, a maior parte das vendas da Latam Travel é para destinos internacionais. De acordo com Dezem, 55% de toda a produção da operadora é para o exterior, sendo que o principal é Orlando, com um quinto do total. “Temos a África crescendo, assim como Barcelona, mas vamos lançar Melbourne e outros novos destinos em breve”, contou.

REDE
Embora o número de lojas tenha diminuído em relação ao ano passado – hoje são 144, contra 158 no final de 2016 – a receita por loja foi ampliada. De acordo com Dezem, o foco atual é otimizar a rede, mas o objetivo é voltar a crescer em 2018. “Queremos uma expansão controlada”, afirmou. “Temos uma boa capilaridade nacional que é mais concentrada no Sul e Sudeste. Estamos analisando o potencial de demanda das cidades”, afirmou Cristina. De acordo com Dezem, cerca de 70% das vendas são das regiões Sul e Sudeste e um dos focos de expansão será Brasília, que tem hoje o maior hub de conexões domésticas da Latam. “Estamos em busca de franqueados no Distrito Federal”, comentou.

Cristina falou ainda sobre os treinamentos e capacitações realizados com os franqueados. Ela contou que duas vezes por ano são realizados encontros com todos os franqueados. O objetivo? Ouvir as demandas da rede e com base nisso desenhar ações e novos produtos. “Além disso, temos um conselho que se reúne a cada dois meses para planejar as ações. Temos uma relação bem transparente”, destacou.

TRANSIÇÃO
A junção da Tam Viagens e da Lan Tours – que originou a Latam Travel – teve início em maio de 2016 e a primeira loja com a nova identidade visual foi inaugurada em agosto do último ano. Segundo Dezem, até hoje 20 lojas já passaram pela transição e até o dia 15 de dezembro todas estarão com a nova marca.

PERSPECTIVAS
Com um crescimento na casa dos dois dígitos no primeiro semestre, Dezem espera um desempenho parecido na segunda metade do ano. Segundo ele, as metas são desafiadoras, mas acredita que – caso não ocorra nenhuma surpresa que afete a economia e o câmbio – o faturamento da operadora em 2017 deve ficar em torno de 10% maior do que o apurado em 2016. “É um crescimento real, porque ficará acima da inflação e temos um número menor de lojas”, finalizou.

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