“Grande oportunidade”, analisa presidente da Esferatur após aquisição da CVC Corp

Um dos pontos avaliados foi à manutenção da estrutura, incluindo diretores e colaboradores

Crescimento. Esta foi a principal palavra usada pelo presidente da Esferatur, Roberto Santos, para definir o que espera para o futuro da consolidadora após a sua aquisição por parte da CVC Corp, anunciada nesta terça-feira (14), por R$245 milhões, a serem pagos em dinheiro e ações.

“Queremos crescer, e a forma que a gente encontrou de perpetuar a empresa foi fazendo parte de um grupo tão sério quanto a CVC. É uma grande oportunidade para nós e para os colaboradores, que ganham uma chance maior de crescimento. Eu tenho orgulho e tenho certeza de que não ficaremos estagnados e teremos um futuro legal pela frente”, destacou Santos, que permanece como diretor geral da Esferatur.

O negócio foi firmado na última segunda-feira (13), após reunião do Conselho de Administração da CVC Corp. A aquisição, porém, já era especulada desde o início do ano. “Para uma empresa como a nossa, com seis sócios, um negócio como este tem que ser olhado com muito carinho pelos dois lados, e analisando questões como fiscal e tributária. Da nossa parte houve um análise muito grande antes de concluir esta aquisição”, explica.

Um dos pontos avaliados foi à manutenção da estrutura, incluindo diretores e colaboradores. “Não muda nada e as empresas continuam operando em condições normais. Somos uma empresa prestadora de serviço feita de pessoas e temos grandes talentos aqui. Eles estão mantendo o cérebro da empresa e seus tentáculos, para continuar funcionando com o nosso DNA”, completa Roberto.

A Esferatur Consolidação possui 26 anos de atuação, 14 bases e presença em mais de 30 cidades em todo o Brasil. São Paulo é sua maior base de clientes, seguido pelo interior do estado e Sul do país. Focada na venda de bilhetes aéreos por meio das agências de viagens, a empresa fechou o ano de 2017 com mais de R$ 1,8 bilhão em vendas. Esse volume representa um crescimento de cerca de 40% quando comparado às vendas de 2016.