Para Peter Cerda, vice-presidente para América Latina da Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), a suspensão da resolução nº 400 aprovada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) – que entre seus artigos permite que as franquias de bagagens sejam definidas pelas companhias aéreas – é um retrocesso.
“Esta ação ajudaria a posicionar o Brasil dentro dos padrões internacionais. Este é um dos únicos países do mundo que a decisão não fica na mão das companhias. Colocar a franquia de bagagem a cargo das aéreas é oferecer aos passageiros opções de como eles desejam viajar”, enfatiza Cerda, que afirma que o país tem muito potencial para ser um líder global no segmento de aviação, mas não o é devido a alta burocratização e das taxas cobradas. Cerda apontou ainda que as principais low coast estrangeiras estão se expandindo pela América Latina, mas a questão do alto custo de operação no Brasil afasta o investimento dessas companhias.