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Aviação

Aéreas prevêem fim do baixo preço do combustível e traçam planos para equilibrar gastos

Novas aeronaves são a saída para equilíbrio dos gastos, e Airbus e Boeing que se preparem

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A eficiência energética do A320neo é o desejo de toda companhia

As grandes companhias aéreas em todo mundo que se reergueram e levaram seus ganhos a números recorde, acreditam que o baixo preço do combustível deve ter fim até 2019. Com isso, os próximos três anos serão de muito trabalho para Boeing e Airbus, que precisam entregar aeronaves suficientemente preparadas para um consumo energético mais caro mas, ao mesmo tempo, mais eficiente. Com isso, as aéreas apostam todas as fichas nas duas maiores fabricantes do planeta para não precisarem mexer no orçamento operacional nos próximos três anos.

É como uma balança: enquanto o preço do combustível sobe, as fabricantes criam aeronaves mais eficientes neste consumo. Com isso, existe um equilíbrio natural dos ganhos e despesas. O CEO da AerCAP, uma das maiores empresas de leasing de aeronaves do planeta, está na espera de receber 100 unidades do A320neo, que é exemplo de eficiência energética, mas ainda não recebeu uma unidade sequer. “Nós nunca vimos uma demanda tão grande como estamos vendo para a aeronave, volume similar às encomendas do B787s”, disse Aengus Kelly.

Enquanto se preparam para o aumento no preço do petróleo e já acionam Airbus e Boeing para a encomenda de novas aeronaves, as companhias, por outro lado, vêm operando aeronaves mais antigas e tirando vantagens de uma demanda crescente e do custo relativamente baixo do combustível da aviação (QAV). Todas sabem que, pelo volume de encomendas que ambas as fabricantes têm recebido, a fila para a entrega aumenta a cada dia. “Se uma companhia encomendar um A320neo hoje, por exemplo, pode ter certeza que não receberá esta aeronave nem daqui a três, quatro ou cinco anos de espera”, disse Tom Enders, diretor executivo do Grupo Airbus.

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