Alaska e Virgin obtém certificado único de operação e preparam integração

Como você viu aqui no M&E, a Alaska adquiriu a Virgin America por US$ 2,6 bilhões. A conclusão da aquisição aconteceu há um ano, no dia 04 de janeiro de 2017. Ambas já estarão totalmente integradas no dia 25 de abril de 2018, cerca de 18 meses após a negociação. Um dos passos considerados vitais nesta fusão é conseguir o  certificado único de operação da Administração Federal dos EUA (FAA), que aconteceu nessa quinta-feira (12).

A Alaska Airlines, no entanto, alerta aos passageiros para não esperar diferenças imediatas a partir de agora. “Por enquanto, os passageiros ainda utilizarão os aplicativos, websites e terminal de aeroportos de Alaska e Virgin de forma separada. Mas, quando ambas se movimentarem para enfim lançar um sistema único de reservas, marcado para abril, os passageiros terão uma experiência de voo mais alinhada, com o app e site da Alaska servindo todas as necessidades”, disse em nota.

No entanto, o certificado mostra que os reguladores estão convencidos de que as operações e procedimentos das duas companhias estão agora alinhados. Cerca de 1.500 mudanças nas políticas e procedimentos de 68 manuais foram requeridos para conseguir o tão esperado certificado. O documento, como já era esperado, cria a contagem regressiva para o fim do código de voo da Virgin America (VX) e, consequentemente, o de suas operações.

“Estamos marcando para o dia 25 de abril toda a integração de nosso sistema de reservas, registro de passageiros e inventário de assentos, entre outras coisas”, disse um porta-voz da Alaska Airlines. “Integraremos os sistemas, o que significa que teremos apenas um inventário de voos, um website (alaskaair.com), um app mobile e apenas quiosques da Alaska”, completou.

O porta-voz confirmou ainda que todos os portões de embarque e as áreas de check-in ganharão a bandeira da Alaska nos aeroportos em que as duas companhias atualmente operam. Além disso, a Alaska precisa integrar toda a frota de Airbus da Virgin à sua frota até 2022, quando os contratos de leasing começam a expirar. “Este é o ponto que mais tomará nosso tempo, incluindo a nova pintura e todo o retrofitting do interior das cabines”, disse.

O CEO do Grupo Alaska, Brad Tilden, afirmou que as duas companhias têm redes diferentes, mas acredita que as distinções funcionarão juntas. “Juntos, vamos oferecer mais voos, tarifas baixas, mais premiações e atributos para nossos clientes se encantarem, uma vez que continuamos a proporcionar uma distinta experiência de viagem”.