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Aviação

American vê lucro despencar mais de 56% no 3° trimestre; confira projeção para 2017

B787 American

Capacidade crescerá apenas 1% em 2017

Uma quinta-feira (20) não tão favorável para a American Airlines divulgar os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2016. A maior companhia do planeta viu seu lucro líquido despencar 56,5% para US$ 737 milhões, número bem diferente do que foi registrado no mesmo período de 2015, quando os ganhos chegaram a US$ 1,7 bilhão, além de já planejar um ano mais conservador em 2017 com relação ao aumento de sua capacidade global.

O CEO e presidente da American Airlines, Doug Parker, afirmou que “apesar dos ganhos estarem em queda, ainda são o segundo melhor resultado do terceiro trimestre da história da Américan, só perdendo para o mesmo período em 2015”, o que faz a queda não ser tão alarmante quanto imaginado. O RASM (Receita por Milha para cada Assento Disponível) também teve queda de 2,2% no terceiro trimestre, mas o CEO vê o índice aumentar no quesito ano a ano a partir de setembro. “A tendência parece ser boa e deve continuar daqui para frente”, apostou.

O mês de setembro foi o primeiro a registrar resultados positivos de RASM desde novembro de 2014. A receita, por sua vez, teve queda de 1,1% e chegou aos US$ 10,6 bilhões, enquanto os gastos cresceram 5,2% ao atingir os US$ 9,2 bilhões, produzindo, portanto, um lucro operacional de US$ 1,4 bilhão, queda de 28,4% se comparado aos US$ 2 bilhões que foram registrados no mesmo trimestre de 2015. Para o CEO, o aumento do custo tem a ver com o investimento cada vez maior, com novos contratos e uma maior participação de lucros por parte dos funcionários.

A American ainda desenvolve seus planos operacionais e estratégicos para 2017, mas deixa bem claro que o sistema de capacidade da companhia deve crescer apenas 1% em 2017, incluindo cerca de 3,5% de aumento na capacidade internacional por conta do aumento dos voos transpacíficos. Para este trimestre, por exemplo, o tráfego dimiuiu 1,6%, enquanto a capacidade subiu 1,2%. O resultado foi uma taxa de ocupação media ainda saudável de 83,3% (LF – Load Factor, em inglês), mas abaixo 2,3% do que o registrado no 3T15.

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