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Aviação

Apenas 2% das cidades no país têm acesso aéreo

Brazil Air Show

Autoridades na solenidade de abertura do International Brasil Air Show

Apesar do Brasil representar a sexta potência no ranking mundial da aviação comercial, apenas 130 cidades são servidas pelo transporte aéreo no país. O alerta foi feito por Francisco Lyra, presidente do Instituto Brasileiro de Aviação Civil, na abertura do IBAS – International Brazil Air Show, que acontece até sexta-feira, no RIOgaleão. “São 5.570 municípios e precisamos com urgência revisar o que está errado num setor onde a aviação brasileira com 686 aeronaves representa 3% do PIB no país.

Para Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, é preciso que um conjunto de ações se concretizem para atingir a meta de dobrar em 10 anos o volume de passageiros transportados. “Queremos chegar a 200 milhões de passageiros até 2027 mas para isso, é preciso que possamos reduzir a carga tributária, melhorar a infraestrutura e investir numa regulamentação do setor”, adiantou. O diretor da IATA para o Brasil, Carlos Ebner lembrou a importância do Brasil ter um marco regulatório dos mais flexíveis. “Isso favorece a competitividade”, adiantou. O presidente do RIOgaleão, Luiz Rocha  lembrou que o Brasil continua sua liderança na América Latina e destacou os investimentos realizados no aeroporto. Ao final de sua explanação exibiu um vídeo

Para o presidente da Anac, José Ricardo Botelho, destacou o padrão da aviação no país que segundo órgãos internacionais garante 85% de confiabilidade. Em seu pronunciamento lembrou que países como Alemanha e Inglaterra chegam a transportar mais do que o dobro do número de habitantes. “Aqui no Brasil menos da metade da população usa o transporte aéreo”. O secretário Nacional de Políticas de Estruturação do MTur, Neosvaldo Ferreira lembrou que o número de viagens aéreas saltou de 138 milhões para 200 milhões no país nos últimos anos. “Precisamos continuar a investir e fomentar a aviação regional”, adiantou.

Uma política de incentivo para os charteres foi destacada pelo secretário de Aviação Civil, Dario Lopes. “Com isso poderemos incrementar o mercado de turismo. Acho que é fundamental também aumentar a conectividade entre os meios de transporte”, afirmou. O embaixador dos Estados Unidos, Michael McKinley defendeu uma política de céus abertos, que está em discussão no congresso. “Temos desenvolvido um trabalho de cooperação e neste sentido ressalto a Boeing e Embraer como importantes parceiros. Creio que a política de céus abertos se aprovada vai beneficiar os dois países”, ressaltou. A cordenadora do IBAS, Paula Freire, lembrou que o evento terá na programação 72 painéis, sete seminários, 3 mil convidados e 80 associações e entidades do setor da aviação.

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