Crie um atalho do M&E no seu aparelho!
Toque e selecione Adicionar à tela de início.

Aviação

Apesar dos ganhos no 1T16, Gol ainda sofre com aumento do custo operacional

Gol1

O excesso de capacidade no transporte aéreo brasileiro é outro motivo que coloca ainda mais pressão sobre a Gol

A Gol é a atual líder no número de decolagens no estado do Rio de Janeiro, fator que poderia até “encher a bola” de uma das maiores companhias aéreas do Brasil. No entanto, esta “responsabilidade” de proporcionar uma maior oferta de voos, se comparado a outros concorrentes, faz com que a Gol seja a mais afetada pela crise no estado, muito por conta do impacto sofrido pela indústria de Petróleo & Gas nos últimos anos, das incessantes investigações da Polícia Federal e da queda mundial do preço do barril de petróleo.

Gol fecha 1T16 com R$ 757 milhões de lucro líquido

Para o presidente Paulo Kakinoff, que participou da teleconferência da Gol nesta quinta-feira (12), além da inflação e dos juros, “o custo com funcionários teve um aumento de 15% em 2015. Se excluirmos os gastos com combustível, vimos nosso custo aumentar 16% no ano passado, o que acabou comprimindo nossa margem operacional. Nossas despesas financeiras com juros aumentaram 50% no ano passado, passando de R$ 593 milhões para 862 milhões de reais em 2015”, disse.

“A redução de capacidade, o enfraquecimento da economia, a desvalorização do Real e o aumento da concorrência reduziram significativamente o nosso fluxo de caixa”, completou.  O excesso de capacidade no transporte aéreo brasileiro é outro motivo que coloca ainda mais pressão sobre a Gol. Para Kakinoff, um tremendo de um paradoxo, “já que a companhia tem sido disciplinada na redução da capacidade”.

Acreditando numa reviravolta da economia brasileira nos próximos dois anos, a Gol já colocou em prática, desde 2015, o maior plano de restruturação de sua história. “Ainda este ano, reduzimos as despesas gerais e renegociamos com novos fornecedores. No dia 01 de maio, resolvemos reduzir o tamanho da frota em aproximadamente 15% até o fim do ano, e a capacidade geral em até 8%”, disse.

Receba nossas newsletters