Aviação da América Latina e Brasil segue em crescimento de demanda e oferta

A América Latina obteve um crescimento de de demanda de 5,5%, enquanto a capacidade cresceu 5,8%

A Associação Internacional dos Transportes Aéreos (IATA) revelou os resultados do tráfego global de passageiros para o mês de abril. A demanda obteve crescimento de 6,2% quando comparado com abril de 2017, enquanto a capacidade cresceu 5,9%. Esta equação é responsável pelo crescimento de 0,2 p.p na taxa de ocupação média das aeronaves (82,3%), um recorde para o mês de abril em toda a história.

O crescimento é relativamente tímido se comparado com o mês de março, por exemplo, quando o aumento foi de 9,7% em demanda. A IATA justifica esta diferença por conta da data da Páscoa nos dois anos, algo que impulsionou os resultados de abril de 2017 e, por consequência, diminuiu a média de crescimento até então registrada em 2018.

“A demanda por transporte aéreo continua acima da tendência a longo prazo. No entanto, o aumento do custo operacional das companhias, mais notado pelo aumento do preço do combustível, mostra que nós dificilmente veremos um estímulo à tarifas menores em 2018, se comparado com anos anteriores”, disse Alexandre Juniac, CEO da IATA

O mercado internacional de passageiros cresceu 4,8% em demanda agora no mês de abril. Todas as regiões apresentaram aumento de tráfego, embora todas abaixo do crescimento registrado em março. A capacidade total cresceu 4,9% no mês, enquanto a taxa de ocupação teve queda de 0,1% para os 81,4%. As aéreas da América Latina registraram um aumento de 6,4% na demanda de abril, enquanto a capacidade cresceu 7,5%.

AMÉRICA LATINA E BRASIL

Resultados de abril (Reprodução/IATA)

A América Latina obteve um crescimento de de demanda de 5,5%, enquanto a capacidade cresceu 5,8%. Isto fez a taxa de ocupação média cair 0,3 p.p para os 81,1% no mês de abril. De acordo com a IATA, enquanto o crescimento do tráfego em abril tenha caido pela metade, se comparado com o mês de março, o panorama da região continua bom.

Com relação somente ao mercado doméstico brasileiro, que representa 1,2% do share global, as notícias são boas. Crescimento de 6,7% em demanda e 5,7% em capacidade. A taxa de ocupação média das aeronaves, por sua vez, cresceu 0,5 p.p e chegou aos 80,7%.