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Aviação

Aviação mundial tem recorde de ocupação em julho; Brasil volta a respirar

aeroporto movimento

Crescimento da América do Sul está ligado, em partes, a recuperação do mercado brasileiro

Um dia após divulgar o panorama animador do transporte aéreo de cargas, que é totalmente ligado ao momento socioeconômico das grandes potências mundiais, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anuncia desta vez os dados referentes ao transporte comercial aéreo de passageiros para o mês de julho. O tráfego de passageiros para o mês cresceu 6,8% (medido em RPKs), se comparado ao mesmo período do ano anterior, embora tenha havido uma queda de 7,7% se comparado a junho de 2017.

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Resultados da aviação divididos por regiões

Em nota, a Iata afirma que todas as regiões registraram resultados sólidos ou melhores no crescimento do volume de passageiros com relação ao ano passado. A capacidade (medida em ASKs), por sua vez, teve crescimento de 6,1%, o que fez a taxa média de ocupação das aeronaves crescer 0,6 pontos percentuais e alcançar um recorde em julho de 84,7%. “Como está destacado pelo recorde de taxa de ocupação para o mês de julho, o apetite por viagens de aviação permanece forte”, disse o CEO da Iata, Alexandre de Juniac.

AMÉRICA LATINA E BRASIL

Com relação somente as viagens internacionais, a demanda cresceu 6,2% e a capacidade teve aumento de 5,5%. A equação produziu uma taxa de ocupação média de 84,6%, aumento de 0,5 p.p se comparado a julho de 2016. Com relação somente ao mercado da América Latina, as companhias registraram o crescimento mais expressivo entre todas as regiões, com aumento de 10,5% de demanda se comparado a julho de 2016. A capacidade, por sua vez, acompanhou o ritmo e também cresceu 10%. Isto fez a taxa de ocupação média subir 0,4 p.p para os 84,9%.

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Resultados da aviação doméstica divididos pelas regiões mais imponentes do globo

O segmento de transporte aéreo de passageiros na América do Sul parece ter começado a respirar, de acordo com a Iata, em partes beneficiado por um momento mais saudável, embora ainda frágil, da economia brasileira. Por falar em Brasil, o segmento doméstico para o mês de julho apresentou crescimento em tráfego (3,9%) e capacidade (4,3%), se comparado ao mesmo período do ano anterior. A taxa de ocupação média permanece saudável (84,2%), embora tenha havido uma queda de 0,3 pontos percetuais no mês.

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