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Aviação

Azul arrecada mais de R$ 2 bilhões com abertura de capital

Antonoaldo Neves e diretores da Azul no momento que simbolizou a abertura de capital da Azul

Antonoaldo Neves e diretores da Azul no momento que simbolizou a abertura de capital da Azul

Após superar alguns obstáculos, finalmente a Azul Linhas Aéreas abriu o seu capital. A companhia estreou na Bolsa de Valores na manhã desta terça-feira (11/04) e somou uma arrecadação de R$ 2,02 bilhões. As ações foram precificadas em R$ 21, sendo que as ofertas primária e secundária (novas ações) movimentaram 96,2 milhões de ações.

“Atendeu as nossas expectativas”, disse o presidente da Azul, Antonoaldo Neves. “O IPO não é um fim, não chegamos a lugar nenhum ainda. Estamos simplesmente nos capitalizando para continuar a nossa história. Nos capitalizamos para ganhar mais velocidade e mais sustentação no nosso voo”, complementou.

Durante o seu discurso, Neves destacou a história da companhia, que é hoje a terceira maior do país e responsável por um terço de todas as decolagens que acontecem no Brasil. “Enfrentamos a crise de cabeça erguida. Este é um dia histórico para a aviação e para o Brasil. Dou as boas vindas para os nossos novos acionistas. Apertem os cintos, porque juntos voaremos mais alto”, destacou o executivo.

Antonoaldo Neves, presidente da Azul Linhas Aéreas

Antonoaldo Neves, presidente da Azul Linhas Aéreas

Sobre a suposta demora no processo, o presidente da companhia minimizou os obstáculos enfrentados para que o capital da empresa fosse aberto. Ele lembrou, no entanto, que esta foi a primeira tentativa da empresa de entrar na bolsa, não a quarta, como costuma-se dizer. “Nós nunca fizemos um roadshow. Iniciamos o processo e terminamos agora apenas uma vez”, elucidou. “Tudo tem um momento certo do mercado. Tem que ter as condições de demandas corretas e isso aconteceu agora”, adicionou.

Questionado sobre o salto que a companhia pode dar após esta abertura de capital, Neves reiterou que vê o IPO como um meio, da mesma forma como os investimentos da United, da HNA e dos fundadores da aérea. “Continuamos sendo a mesma empresa, com 850 voos diários aproximadamente, continuamos com quase 11 mil tripulantes, voando para os mesmos lugares e brigando para continuar a ser uma das maiores empresas do mundo. A diferença é a nossa posição de caixa, que nos deixa fortes para enfrentar os desafios do dia-a-dia e poder entregar o que nos propomos”, finalizou.

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