Boeing chega aos US$ 94 bilhões de receita em 2016; veja números

Boeing ainda tem 5.700 aeronaves encomendadas

A Boeing Company acaba de divulgar o balanço financeiro de suas atividades referentes aos 12 meses de 2016. A receita anual chegou aos US$ 94,6 bilhões, uma queda de 2% com relação ao ano passado (US$ 96,1 bi), mas que ainda reflete o grande esforço da norte-americana em realizar entregas (926 aeronaves comerciais e defesa) e receber novas encomendas. Os ganhos operacionais também registraram queda no quesito ano a ano, desta vez de forma expressiva (-22%) ao chegar aos US$ 5,8 bilhões, se comparados aos US$ 7,4 bilhões de 2015.

O lucro líquido da Boeing em 2016 chegou aos US$ 4,8 bilhões, queda de 5% com relação a 2015, quando os ganhos chegaram aos US$ 5,1 bilhões. A fabricante ainda comemora um recorde de fluxo de caixa de incríveis US$ 10,5 bilhões, que envolve também a “recompra” de 55.1 milhões de papéis acionários por cerca de US$ 7 bilhões. A carteira de pedidos firmes (backlog, em inglês) da Boeing também continua sólida, com demanda para mais de 10 anos de intenso trabalho: são US$ 473 bilhões investidos em cerca de 5.700 aeronaves comerciais.

“Nós lideramos a indústria de aeronaves comerciais pelos quinto ano consecutivo, alcançamos mais uma vez saudáveis vendas em nossos setores de defesa, aeroespacial e outros segmentos de serviço, além de produzirmos um recorde no fluxo de caixa, responsável por turbinar nosso investimento em inovação e em nossos funcionários, e gerar ganhos significativos para nossos acionistas”, disse o presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg. “Agora, nosso time está preparado para acelerar a produtividade a fim de aumentar nossos lucros dentro do nosso grande e diverso backlog que chega perto dos US$ 500 bilhões”, completou.

Previsões para 2017

Em nota, a Boeing também fez uma previsão do que será mais um ano lucrativo. As ações da Boeing devem ter ganhos entre US$ 10.25 e US$ 10.45, enquanto as receita deve chegar aos US$ 92,5 bilhões, incluindo o aumento na entrega de aeronaves comerciais que deve ficar entre 760 e 765 unidades. O fluxo operacional de caixa também deve crescer (ainda mais!) e chegar aos incríveis US$ 10,75 bilhões, enquanto os gastos devem ter uma queda de cerca de US$ 300 milhões em 2017.