Com o alívio nas tensões entre os Estados Unidos e Irã, após um obscuro processo de negociação sobre os desenvolvimentos nucleares e suas consequências, as principais fabricantes de aeronaves, Airbus e Boeing, já estão de olho no mais “novo-velho” mercado. A norte-americana parece ter saído na frente, ao confirmar esta semana a assinatura de um contrato com a Iran Air para a encomenda de novas aeronaves. “A Boeing confirma a assinatura de um memorando de entendimento (MOA, em inglês) com a Iran Air para a compra de novas aeronaves comerciais”, disse um porta-voz da fabricante.
Para se ter noção, uma das aeronaves utilizadas pela Iran Air é um Boeing 747-100, modelo adquirido em 1979 para ser utilizado na Revolução Islâmica. Com o alívio na relação entre Irã e Estados Unidos, a Boeing parece estar pronta para se debruçar em um mercado que requer, no mínimo, US$ 20 bilhões de investimento para a substituição de aeronaves que já deveriam estar no museu. “A negociação da Boeing está sob autorização do governo norte-americano que segue as determinações do acordo.
Ao comparar a idade média da frota da maior empresa aérea do Irã, a Iran Air, com outras grandes frotas no mundo, o resultado é claro. Enquanto a frota de 47 aeronaves da Iran Air tem uma idade média de 27 anos, a frota da Delta, tem apenas 17 anos em média.