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Aviação

CEO da Emirates alerta EUA sobre possível renegociação de Open Skies

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Tim Clark, CEO da Emirates

Após o acordo fechado entre EUA e Catar, que tende a aliviar a tensão com relação a política de Open Skies, o CEO da Emirates, Tim Clark, alertou American, Delta e United para que não procurassem uma renegociação do acordo de Céus Abertos entre EUA e Emirados Árabes Unidos. Ele afirma que o movimento precisaria ser seguido por medidas semelhantes tomadas com relação aos acordos asiáticos e europeus.

“Neste caso, vocês tomam medidas contra nós porque estamos tendo sucesso no que estamos realizando. Vocês abriram a caixa de Pandora de dores de cabeça porque efetivamente precisam mudar tudo”, declarou Tim Clark à agência Reuters.

Como sabemos, as três maiores companhias norte-americanas (American, Delta e United) acusam as três maiores companhias do Golfo (Etihad, Emirates e Qatar) de terem recebido mais de US$ 40 milhões em subsídios desleais, uma novela que você acompanha aqui no M&E desde 2015. As três árabes negam qualquer acusação. “Eles precisam ser lembrados que não demos um passo a mais do que era permitido dentro do acordo”, disse Clark.

O CEO da Emirates destacou ainda que, apesar da companhia ser de total propriedade do governo de Dubai,
seus resultados financeiros foram divulgados e passaram por auditorias terceirizadas. A alfinetada de Clark vem logo após a Qatar Airways concordar em publicar suas demonstrações financeiras.

Clark acrescentou que, embora as transportadoras do Golfo tenham sido acusadas, há companhias aéreas de outras partes do mundo que recebem amplamente subsídios públicos significativos. Isso inclui transportadoras chinesas que, segundo a Bloomberg, receberam US$ 1,3 bilhão de ajuda em 2016.

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