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A ideia da companhia, é ter voos para três a cinco destinos na América do Sul e África nos próximos cinco anos.
A América do Sul passou a estar oficialmente no radar da China Southern Airlines. A maior empresa da Ásia, em números de passageiros transportados, planeja criar rotas para Brasil e Argentina já nos próximos cinco anos. A informação foi divulgada pelo jornal chinês South China Morning Post, no último sábado, e confirmada pelo próprio VP de Marketing da companhia, Wu Guoxiang.
Wu não escondeu a missão de levar a companhia à operar em todos os continentes. A estratégia é investir no “mercado de transferência”, considerado um componente-chave para a expansão da rede. É a mesma decisão tomada pela Emirates Airline ao enfrentar os grandes concorrentes do mercado internacional. Isto porque, com um mercado interno agitado e uma população superior a 100 milhões de pessoas no centro de uma megalópole, a China Southern leva vantagem sobre outras companhias no quesito demanda.
O volume de pessoas é maior do que em outras regiões, o que traz a oportunidade da companhia de atrair passageiros que procuram cruzar os hemisférios por um preço acessível. “Por conta do nosso grande volume de passageiros domésticos, temos o poder e a oportunidade de lançar novas rotas internacionais também”, disse Wu. “Demoramos 10 anos para construir nossa própria malha aérea internacional, mas para muitos destinos somos um recém-chegado. Logo, devemos deixar que o mercado nos conheça. Uma maneira simples de proporcionar o melhor preço”, completou.
A companhia também quer formar sua malha aérea na África. Após inaugurar voos para Nairobi, no Quênia, em 2015, a China Southern já planeja iniciar serviços para Johannesburgo, na África do Sul. A ideia da companhia, de acordo com o VP de Marketing Wu, é ter voos para três a cinco destinos na América do Sul e África nos próximos cinco anos.
