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Aviação

Congonhas e outros quatro aeroportos podem parar por falta de combustível

A proposta de mudança de nome do ex-deputado federal, João Bittar, havia sido aprovada pelo Senado Federal no final do mês passado

Aeroporto de Congonhas só tem combustível para esta quarta-feira (23), de acordo com relatório da Infraero

Após Brasília, outros cinco aeroportos também sofrem com problemas de falta de combustível, decorrentes da manifestação dos caminhoneiros, que ocorre em todo o país desde a última segunda-feira (21). Os bloqueios impedem a chegada de caminhões que trazem o combustível de aviação (QAV) para os terminais.

De acordo com relatório da Infraero, os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, Palmas (TO), Recife (PE), Maceió (AL) e Aracaju (SE) têm combustível suficiente para abastecer aeronaves somente até esta quarta-feira (23). No caso do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, o relatório afirma que há reserva suficiente para abastecimento até esta sexta-feira (24). A informação foi publicada pelo G1.

Além destes, mais seis aeroportos têm reserva somente para os próximos dois dias (Goiânia-GO, Teresina-PI, Campo Grande-MS, Ilhéus-BA, Foz do Iguaçu-PR e Londrina-PR). O levantamento foi realizado pelo Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional (Nago), no “relatório de monitoramento da mobilização dos caminhoneiros”, que corresponde somente aos terminais administrados pelo órgão.

Nesta lista, o destaque fica por conta do Aeroporto de Congonhas, considerado um dos três mais movimentados do país, ao lado de Brasília e Guarulhos, e de onde parte a grande maioria dos voos de ponte aérea São Paulo-Rio.

Em virtude do ocorrido, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu nota oficial aconselhando os passageiros a consultar a situação de seus voos com as companhias aéreas. “Considerando contratempos na malha aérea decorrentes da falta de abastecimento de querosene de aviação, em razão da paralisação nacional de caminhoneiros iniciada em 21/05, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomenda aos passageiros, com voos marcados para os próximos dias, que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize”, diz o comunicado.

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