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Aviação

Ethiopian acerta conectividade com Avianca e visa Gol e Copa

Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil, Tewolde Gebremariam, CEO da Ethiopian, e Gebregziabher Alemu, gerente regional da Ethiopian para o Brasil

Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil, Tewolde Gebremariam, CEO da Ethiopian, e Gebregziabher Alemu, gerente regional da Ethiopian para o Brasil


A Ethiopian Airlines inaugurou ontem (01/07) sua primeira rota para a América do Sul, ligando Lomé, no Togo, segundo hub da companhia, Adis Abeba, capital da Etiópia, Rio de Janeiro e São Paulo. O voo é operado três vezes por semana e, após consolidar o mercado no Brasil, a intenção é torná-lo diário e com algumas frequências diretas para São Paulo, como informou Tewolde Gebremariam, CEO da Ethiopian. A aeronave, com capacidade para 270 clientes, seguiu na madrugada desta terça-feira para a África com 183 passageiros, uma ocupação de 68%.

De acordo com Klaus Becker, gerente de Vendas da Aviareps no Brasil, representante da aérea, uma parceria com a Avianca já foi ajustada para estender o alcance da aérea na América do Sul, e parcerias com Gol, Latam e Copa Airllines estão em andamento. “Nosso mercado não é apenas o Brasil, mas o resto da América do Sul e Caribe”, comentou Gebremariam.

O novo Boeing 787 Dreamliner chegou ao país pela primeira vez, operado pela Ethiopian. Gebremariam destacou a importância dele para o incremento das rotas da aérea, com voos para Ásia, Europa, Estados Unidos, Canadá e, agora, Brasil. “O Brasil e a Etiópia têm laços muito importantes, não apenas culturais e econômicos, como também de intercâmbio educacional. A chegada da Ethiopian reforça ainda mais essa aproximação”, comentou Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil.

O foco da Ethiopian no momento seriam as conexões com outros destinos na Ásia, como Índia e China, já que 65% dos passageiros são de conexão. “Os brasileiros estão investindo mais na África, por isso são um mercado foco para nós. Oferecemos uma tarifa com ‘o melhor valor para o dinheiro'”, acrescentou Gebremariam.

De acordo com estudos, o Brasil tem uma demanda grande pelo mercado de aviação na África, sem contar com os outros mercados como China e Índia, disponíveis agora ao Brasil também pela Ethiopian, como lembra Klaus Becker. “Queremos fomentar a Etiópia como um hub e apresentá-la também como destino turístico. O país tem vários atrativos que podem consolidá-lo como destino para os brasileiros. É uma questão de tempo e de trabalhar os mercados certos. Esperamos uma ocupação entre 70% e 80% neste primeiro ano de operação”, ressaltou.

A chegada da Ethiopian ao Brasil encurta consideravelmente o tempo de voo deste país à África. “O passageiro levava, por exemplo, 12 horas para chegar a Europa e mais seis horas para a Etiópia. Agora pode chegar em sete horas em Lomé e com mais duas está em Adis Abeba”, lembra Klaus.

Pamela Mascarenhas

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