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Aviação / Fotos

Gol quer homologação para manutenção em seu CMA de Confins

Carlos Alberto Costa no hangar de manutenção em Confins

Carlos Alberto Costa no hangar de manutenção em Confins


Inaugurado em 2006, o Centro de Manutenção de Aeronaves da Gol (CMA) é o principal local de manutenção da companhia. Localizado em Confins (MG), o espaço de 120 mil metros quadrados construído é o maior e mais avançado complexo tecnológico do gênero na América Latina, segundo Carlos Alberto Costa, gerente geral do hangar. O MERCADO & EVENTOS esteve no CMA e conferiu de perto todo o trabalho dos técnicos em aviação nos diferentes níveis de manutenção dos aviões. Na ocasião, o gerente contou dos planos da companhia em obter homologação para manutenção de outras companhias.

O complexo possui três hangares com capacidades diferentes (até seis aviões) de atendimento. O hangar 1 tem 60 metros e podem ser atendidas duas aeronaves 737-800 simultaneamente. Já o hangar 2 atende uma aeronave 737-800 em seus 40 metros e é utilizado exclusivamente para pintura; e o Hangar 3 permite atendimento de três aviões ao mesmo tempo. “Além dos hangares, o espaço ainda possui oficinas que contribuem para a internalização de processos como restauração de poltronas, polimento das janelas e revisão de rodas e freios”, disse.

Para o gerente, o mais importante da manutenção é garantir a segurança da aeronave e de seus passageiros. “Na Gol, fazemos uma manutenção diferente. Não usamos a checagem por blocos, onde vários itens são avaliados de uma só vez. Optamos por checar tarefa por tarefa a ser realizada e com isso, otimizar o tempo da aeronave em terra e também garantir que cada componente tenha uma maior vida útil”, explicou. Cada tarefa – três no total – tem seu nível de complexidade. E todas as 60 bases da Gol espalhadas pelo Brasil podem desempenhar tarefas.

As tarefas mais complexas (nível 3), que exigem uma infraestrutura maior e equipamentos especiais, são realizadas somente nas bases de Confins (MG) e Congonhas (SP). Segundo Costa, essas duas bases são responsáveis por 30% de toda manutenção da Gol, sendo a de Confins a maior delas com 95% do total. Cada aeronave possui em média 1600 tarefas a ser cumpridas. Em um ano, mais de 200 mil tarefas são realizadas. No mês de agosto, foram efetuadas mais de mil delas.”Ou seja, a cada três mil horas de voo, o avião permanece cerca de oito dias parado para manutenção e a cada 18 meses em média uma grande parada é feita para conferir tarefas estruturais, que podem demorar mais de dez dias”, contou.

A Gol possui 2700 funcionários designados para a operação de manutenção em todo Brasil, em Confins esse número chega a 900 pessoas sob o comando do gerente Costa. Ainda em Minas Gerais, a base tenta a homologação para realizar também manutenção em aeronaves de outras companhias. “Hoje já fazemos algumas tarefas para outras companhias aéreas, mas somente de nível 1. Não podemos dizer que isso seja rentável, por isso, a importância da homologação em MG”, contou. No local, a Gol ainda possui treinamentos constantes para seus empregados, a fim de garantir melhor atendimento das aeronaves.

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