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Aviação

Grupo Lufthansa aposta no Brasil com aumento de 55% da oferta em SP

Tom Maes, Annette Taueber, Heike Birlenbach e Tamur Goudarzi, do Grupo Lufthansa

Tom Maes, Annette Taueber, Heike Birlenbach e Tamur Goudarzi, do Grupo Lufthansa

De acordo com Heike Birlenbach, vice-presidente Sênio de Vendas para as Empresas do Grupo Lufthansa, o desenvolvimento dos resultados do grupo foram positivos nos últimos anos, em especial no Brasil. “O país é um mercado importante para a Lufthansa e já vimos sinais positivos da retomada da demanda, por isso, anunciamos o aumento da nossa capacidade com a chegada da nova aeronave Boeing 777-300ER na rota São Paulo – Zurique”, disse.

Com a nova aeronave, o Brasil passa a ter uma capacidade aumentada em 55% na oferta para a Suíça. Para a VP, este é um sinal de comprometimento da companhia com o mercado. “O novo produto vem todo remodelado com 121 assentos adicionais, com novo sistema de entretenimento, wifi, e assentos novos para as First, Business e Economy”, antecipou. A operação tem previsão de início a partir de março de 2018.

Além do aumento da capacidade em São Paulo com a Swiss, o grupo também anunciou que durante o inverno europeu de 2017 a Lufthansa não reduzirá suas frequências partindo do Rio de Janeiro. De acordo com Tom Maes, diretor Sênior da Lufthansa para a América do Sul, o normal seria reduzir a oferta para apenas cinco voos semanais. “A permanência do voo diário se deve principalmente pelo grande potencial da demanda na cidade carioca”, disse.

Segundo o diretor, um estudo da Iata aponta que o Brasil será um mercado chave para a aviação até os anos de 2023-2024. A intenção com o aumento da oferta é estar bem posicionado para o futuro. Vale dizer que os executivos do Grupo Lufthansa não descartaram a possibilidade de retomar o voo São Paulo – Munique, cancelado em 2016. A ideia não está nos planos da empresa no momento, mas também não está descartada.

Falando em futuro, a VP também anunciou um investimento de 2,5 bilhões de euros do Grupo Lufthansa em novos produtos, serviços e aeronaves. “Tivemos um bom resultado no ano de 2016 e esperamos que os próximos sejam ainda melhores. Para isso, estamos investindo em todas as nossas empresas para cada vez melhor atender aos clientes e oferecer o melhor produto do mercado”, declarou.

DCC – Outra ideia já proposta no Brasil e que não saiu do papel foi a implantação do Distribution Cost Charge (DCC). Segundo Tom Maes, este projeto continua parado no país e sem previsão de retomada. “A discussão sobre distribuição está em alta e é um desafio oferecer serviços diferenciados. O DCC no Brasil não será implementado ainda, mas novas tecnologias de distribuição estão sendo lançadas e estamos investigando o assunto”, disse.

Segundo Annette Taeuber, diretora da Lufthansa para o Brasil, há diversas agências interessadas em se diferenciar na oferta de conteúdo. “Há uma abertura muito grande das agências no modo de distribuição. Depois da Ancoradouro, já temos negociação com outras empresas para ofertar conteúdo diferenciado”, antecipou.

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