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Aviação

Grupo Lufthansa registra US$ 2,8 bi de lucro em 2017: “Melhor resultado da história”, diz CEO

LUFTHANSA

O Grupo Lufthansa investiu 3 bilhões de euros em 2017

O Grupo Lufthansa celebra os resultados alcançados em 2017. Todos os detalhes foram divulgados nessa quinta-feira (15) e mostram um lucro líquido de US$ 2,89 bilhões para os 12 meses do ano passado, um crescimento expressivo de cerca de 33% se comparado a 2016. Outro destaque é o recorde somente da alemã Lufthansa, que cresceu 12% em receitas para US$ 43,7 bilhões, durante um ano no mínimo atípico para o grupo alemão.

Isto porque houve um crescimento de 70% no EBIT ajustado ao chegar aos US$ 3,68 bilhões devido aos ganhos de receita que foram contabilizados por conta da aquisição da airberlin, como ganhos sobre novos contratos de trabalho de pilotos. “Alcançamos o melhor resultado da história de nossa companhia”, disse o CEO da Lufthansa, Carsten Spohr.

O Grupo Lufthansa cita ainda uma forte demanda e um ambiente de preços competitivos que foram responsáveis por incrementar os ganhos de suas companhias, como Lufthansa, SWISS e Austrian Airlines. O EBIT combinado destas aéreas chegou perto dos 50% de crescimento e atingiu os US$ 2,82 bilhões.

“Nós estamos particularmente satisfeitos porque fomos mais uma vez capazes de reduzir os custos unitários das companhias aéreas de transporte de passageiros, excluindo os fatores combustível e câmbio, no ano passado. Isso, em particular, pelo fato dos custos com transporte de passageiro terem subido em razão das taxas de ocupação mais elevadas, a remuneração variável foi maior graças ao bom resultado desenvolvido, e custos adicionais decorrentes das compensações pagas por conta dos cancelamentos de voos da airberlin sobrecarregaram nossos custos também”, acrescentou Ulrik Svensson, CFO da Lufthansa.

O Grupo Lufthansa investiu 3 bilhões de euros em 2017, cerca de um terço a mais do que no ano anterior. Isso é parcialmente devido aos investimentos de 900 milhões de euros em aeronaves em operação na airberlin. “Estes elevados investimentos também refletem o aumento do tamanho do Grupo. Mas os investimentos relativos ao faturamento permanecem de acordo com as mais bem sucedidas companhias aéreas”, comentou Ulrik Svensson. “O importante é que a taxa de retorno do capital continua a crescer. Em 2017, nosso ROCE Ajustado (depois dos impostos) cresceu 4,6 pontos percentuais para 11,6%.”

Apesar das elevadas despesas, o fluxo de caixa livre praticamente dobrou em 2017 para  2,3 bilhões de euros. O débito financeiro líquido aumentou 6,8% para  2,9 bilhões de euros. Estes dados incluem o financiamento de  1,7 bilhão de euros para o novo modelo de contribuições para o fundo de pensão dos comissários de voo. O total das provisões destinadas a pensão foi reduzido em cerca de 3,2 bilhões em 2017. O índice de capital no fim do ano ficou em 26,5%, uma alta de 5,9 pontos percentuais.

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