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Aviação

Grupo Lufthansa se aproxima e vira investidor provável na compra da Alitalia

A Alitalia está aumentando nas próximas semanas em 85% a oferta de assentos nos voos que ligam o Brasil a Itália, retomando os voos diários a partir do Rio de Janeiro e aumentando as frequências que partem de São Paulo

Delegação da Lufthansa esteve em Roma para testar possíveis “sinergias operacionais” com a Alitalia

A indústria mundial de aviação comercial nunca mais foi a mesma. A forte e ampla concorrência trouxe uma grande alternativa ao mercado: unir-se a outras companhias/alianças estratégicas. E neste panorama, a Alitalia passa a ser um caso a parte. Isto porque não é de hoje que o M&E traz todos os detalhes do plano de reestruturação da companhia italiana, que necessita de investidores capazes de trazer recursos para manter sua marca de pé.

E nesta briga o Grupo Lufthansa aparece como o mais provável investidor. Tanto é que na semana passada, a empresa alemã enviou uma delegação a Roma para testar possíveis “sinergias operacionais” com a Alitalia, o que inclui até a possibilidade de integrar sistemas de reserva, que são diferentes, informou o jornal Milano e Finanza. Esta é uma forma clara de aprofundar o dossiê da Alitalia e faz a Lufthansa passar de um mero coadjuvante para o papel principal nesta possível investida.

A ideia da Lufthansa é aproveitar a malha aérea da Alitalia, que é capilarizada pela Europa e tem forte presença nas Américas, onde vivem milhares de italianos e descendentes. São voos que continuam tendo excelentes níveis de ocupação, como adiantou o VP das Américas da Alitalia, Benedetto Poiani, em entrevista especial para a edição impressa de n°330 do M&E. “Os voos de São Paulo e Rio de Janeiro estão com uma média de ocupação de 90%”.

O caminho ficou até mais fácil na semana passada, quando a Ryanair decidiu “pular fora” de qualquer proposta pela companhia italiana. Como divulgado pelo M&E, a credibilidade e legitimidade da low-cost foi colocada a prova pela Alitalia por conta dos exatos 702 voos para a Itália que serão cancelados até o fim de outubro. Na ocasião, dúvidas sobre a capacidade da companhia de “reviver” a Alitalia começaram a surgir.

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