Más notícias para uma das maiores empresas de soluções de viagens no mundo. A Sabre terá de pagar uma quantia de US$ 5,1 milhões à US Airways (agora American Airlines) em danos, logo após uma juíza federal norte-americana concordar com a companhia de que os detalhes do contrato eram de fato anticompetitivo. A ação judicial alega que a empresa utilizou “xeu poder máximo sobre as aéreas a fim de consolidar seus antiquados e ineficientes sistemas tecnológicos e, deste modo, preservar taxas de reserva supra-competitivas e prejudicar a concorrência”.
Após o resultado, que demorou mais de cinco anos para ser resolvido, a Sabre afirmou que tem planos de desafiar o veredito da juíza federal, além de confirmar que, apesar de qualquer coisa, permanecerá trabalhando com a American Airlines. “Na medida em que o tribunal se recusa anular o veredicto, vamos em busca de um apelo”, disse em nota. “O júri está envolvido em um caso complicado que envolve teorias econômicas hipotéticas, discussões tecnológicas e meses de testemunho. No entanto, continuamos acreditando que operamos de forma leal e justa dentro de um mercado extremamente competitivo”.
Para a juíza Lorna Schofield, da Corte Distrital do Sul de Nova York, que teve oito dias para analisar o caso, a US Airways afirmou que não tinha escolhas ao aceitar os termos de contrato da Sabre, já que mais de um terço das receitas vinha através do sistema de reservas GDS. A companhia fala em US$ 44 milhões em danos por conta do contrato. Em nota, a American Airlines ainda afirmou que está extremamente satisfeita com a decisão da juíza. “Agradecemos o tempo e os esforços que foram gastos durante este período. Estamos cientes que o contrato fortaleceu a Sabre no mercado, impediu a concorrência e prejudicou os passageiros que servimos”.