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Aviação

Lufthansa está próxima de adquirir Alitalia por até US$ 352 milhões

A Alitalia está aumentando nas próximas semanas em 85% a oferta de assentos nos voos que ligam o Brasil a Itália, retomando os voos diários a partir do Rio de Janeiro e aumentando as frequências que partem de São Paulo

Lufthansa se tornou a favorita na aquisição logo após o governo italiano ter rejeitado as ofertas da britânica easyJet e do fundo privado norte-americano Cerberus

A novela Alitalia parece que está perto de ganhar um novo capítulo. Isto porque, de acordo com o jornal italiano Il Messaggero, negociadores do Grupo Lufthansa estão prestes a fazer uma visita a cidade de Roma, na Itália, para discutir os detalhes e condições de uma possível oferta pela companhia italiana. Ainda de acordo com o jornal, o maior “problema” da possível aquisição é a questão pendente que envolve a escala das demissões após a fusão.

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A Lufthansa se tornou a favorita na aquisição logo após o governo italiano ter rejeitado as ofertas da britânica easyJet e do fundo privado norte-americano Cerberus. Isto porque as autoridades concluiram que apenas a oferta da Lufthansa pode assegurar o desenvolvimento da Alitalia a longo prazo. O grupo alemão pode pagar entre US$ 294 e US$ 352 milhões, dependendo do que estará envolvido na possível negociação.

A princípio, a oferta inclui apenas o segmento de aviação comercial, visto que a Lufthansa nao tem interesse em comprar a unidade de “ground handling”. A ideia da empresa alemã, logo após a aquisição, é reduzir a frota de aeronaves de 115 para 90 unidades, que estariam focadas diretamente no desenvolvimento de operações de longa distância a partir de Roma/Fiumicino, que se tornaria hub primário ao lado de Frankfurt, Munique, Viena e Zurique.

Ainda de acordo com o jornal Il Messaggero, o governo que fechar o negócio até o fim de janeiro, dois meses antes das eleições parlamentares na Itália. Enquanto a oferta da Lufhtansa é satisfatória em diversos sentidos, a proposta de corte de empregos é algo que ainda incomoda o governo italiano, já que a ideia é cortar de 8.000 para 6.000 funcionários. Já de acordo com o jornal Lettera43, o grupo alemão não tem a menor pressa em concluir o negócio, que poderia ser adiado até um novo governo italiano ser formado após as eleições.

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