Pakistan Airlines passa a utilizar aeronaves militares em operações comerciais; entenda

C-130 foi adaptado para receber passageiros, mas ninguém é obrigado a voar em uma aeronave militar, diz a PIA

Uma tragédia infelizmente abalou a Pakistan Internacional Airlines (PIA) na última semana. Após decolar para mais uma operação doméstica, um ATR da companhia sofreu uma queda e deixou 50 mortos. O incidente foi tão grave que até o CEO Azam Saigol decidiu renunciar ao cargo nesta semana. As investigações já estão em andamento, o que obrigou a PIA a deixar a sua frota inteira de ATRs no chão, até que tudo seja devidamente esclarecido.

O resultado? A companhia ficou sem aeronaves para realizar suas operações regulares. Com isso, a PIA não teria outra alternativa a não ser cancelar todos os voos para os destinos operados pelos ATRs, já que a frota de A320 não é capaz de decolar e aterrisar de alguns pequenos aeroportos no Oriente Médio. Uma solução criativa e nada comum foi criada: a utilização de aeronaves militares em voos comerciais. E não é que acabou dando certo? A PIA confirmou que está operando a aeronave C130 da Força Aérea Paquistanesa em certos voos (é sério!).

Embora a aeronave seja grande, tem totais condições de operar em pequenas pistas de pousos e decolagens, logo poderá ser utilizada em diversas rotas operadas pelo ATRs. O interior da aeronave é típicamente militar de carga, mas tudo foi devidamente ajustado para o transporte de passageiros. A companhia também confirmou que qualquer pessoa que não se sinta confortável em voar a bordo do C130, tem todo o direito de receber o seu dinheiro de volta. E você, voaria numa aeronave militar, por exemplo, de SP para o RJ?