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Aviação

Peça de US$ 300 atrasa voo e gera enorme polêmica entre Emirates e Delta; entenda

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B777 da Emirates poderia ter decolado no horário certo, mas a Delta não deixou

A concorrência entre as companhias aéreas comerciais dos Estados Unidos e do Golfo parece ter ultrapassado os limites do respeito e do bom-senso. Na última semana, uma polêmica surgiu no Aeroporto Internacional de Seattle por conta de uma peça no valor de US$ 300. É isso mesmo. Um B777 da Emirates teve problemas mecânicos e precisava de uma peça para seguir seu caminho de volta ao Oriente Médio. No entanto, a companhia não contava que este problema iria causar um outro maior ainda.

Como dito acima, a Emirates precisava repor uma peça do B777 para contornar os problemas mecânicos e, deste modo, retomar suas operações. Infelizmente, a transportadora não conta com uma equipe e hangar de manutenção de aeronaves em Seatlle. Com isso, precisaria da ajuda de outras empresas, o que é uma prática extremamente comum entre as companhas aéreas independentemente da competitividade.

A saída da Emirates era conseguir esta peça, que custa cerca de US$ 300, com outras companhias que possuem uma maior atividade e infraestrutura em Seattle. A Delta Air Lines era uma delas e tinha a peça que faltava para o B777 voltar a operar. De acordo com a Bloomberg, os engenheiros locais da norte-americana logo providenciaram a peça e instalaram no B777 sem maiores problemas. No entanto, a partir daí, a polêmica teve início.

Logo depois do problema ter sido resolvido, veio a ordem do escritório oficial da Delta, em Atlanta, para que a peça fosse removida da aeronave da Emirates, o que acabou fazendo o voo da companhia do Golfo atrasar cerca de seis horas. O motivo? A norte-americana alegou que só tinha uma peça em estoque, logo teria de ser guardada porque qualquer aeronave de sua frota poderia precisar. Com isso, o B777 da Emirates, que já estava pronto para voar, teve que voltar ao pátio do Aeroporto de Seattle a espera de uma solução.

Após cerca de seis horas de atraso, a equipe da Alaska Airlines, que mantém grandes parcerias de codeshare com a própria Emirates, conseguiu localizar a peça que era vital para a retomada das operações do B777 da Emirates, e logo foi instalada. Com o problema resolvido (e a polêmica criada), o voo da Emirates decolou de volta à Dubai.

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