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Aviação

Perda de aeroportos leva Infraero a reestruturação; entenda

Fernando Claret, presidente da Infraero destaca as medidas

Fernando Claret, presidente da Infraero destaca as medidas

O recente leilão por parte do Governo dos aeroportos de Florianópolis, Salvador, Fortaleza e Porto Alegre, deu início a um processo de reestruturação da Infraero.De acordo com o presidente da estatal, Antônio Claret, a empresa passará por uma redução de custos e a meta inicial é reduzir o número de funcionários dos atuais 10,9 mil para cerca de  7,5 mil por meio de um programa de demissão voluntária.

A Infraero começou a reincorporar aos seus quadros 425 servidores que atualmente exercem funções de controle migratório nos aeroportos internacionais do país, em apoio à Polícia Federal (PF).Claret informou que pretende colocar em prática outras ações. Entre elas está a análise de 75 projetos de concessão, a grupos privados, de serviços ou áreas em aeroportos hoje operados pela Infraero ou desativados, entre eles o armazenamento e movimentação de cargas em seus aeroportos.

Outra ação é colocar em funcionamento a Infraero Serviços, subsidiária que vai oferecer serviços na área aeroportuária no Brasil (a concessionários dos aeroportos, por exemplo) e até no exterior. A Infraero também vai deixar de atuar em navegação aérea, que passará totalmente para a Aeronáutica. A medida, disse Claret, vai permitir o desligamento de quase dois mil funcionários, e reduzir o prejuízo da estatal em R$ 180 milhões por ano.

Ele também disse que o governo pode optar por vender a participação que a Infraero tem hoje nos cinco aeroportos já sob concessão.Segundo Claret, a previsão é que, com essas ações, a Infraero eleve as suas receitas em R$ 1 bilhão em cinco anos. O aeroporto de Congonhas que garante maior lucro a Infraero fechou o mês de março com novo recorde: com 1,8 milhão de passageiros, em 18.878 pousos e decolagens.Esse número representa um crescimento de 11,9% em relação a março de 2016.

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