Qatar critica Air New Zealand por encerrar parceria: “pressionada por parceiros de aliança”

Akbar Al Baker

Mal inaugurou o voo mais longo do mundo, entre Doha e Auckland, e o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker, já veio a público criticar a principal companhia aérea do país, a Air New Zealand. De acordo com Al Baker, a aérea neozelandesa optou por encerrar um acordo de SPA (Special Prorate Agreement), que nada mais é do que uma espécie de codeshare que permite neo-zelandeses voar com a Qatar Airways sob o código da Air New Zealand e usufruir de preços congelados, sugerindo que os membros da Star Alliance obrigaram-a a tomar esta decisão.

Por outro lado, a Air New Zealand afirmou que o negócio era limitado e só cobria duas rotas. “A Air New Zealand tem vários acordos comerciais com companhias parceiras e não tem obrigação de oferecer tarifas preferenciais aos concorrentes”, disse o porta-voz. Para Akbar Al Baker, o fim do acordo tem a ver diretamente com o temor da Air New Zealand por uma maior presença da companhia do Golfo em seus mercados.

“Da mesma forma que promovemos a Nova Zelândia ao mundo, a companhia também quer fazer parte desta estratégia”, disse o CEO. “Mas, infelizmente, sendo pressionada pelos grandes parceiros de aliança, foi obrigada a cancelar o acordo de SPA, o que significa que não podemos conectar as pessoas da Nova Zelândia dentro de nossa extensa malha aérea internacional”, completou Akbar.