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Aviação

Tam: demanda para Olimpíadas fica 40% abaixo do esperado

Claudia Sender, presidente da Tam

Claudia Sender, presidente da Tam

Companhia aérea oficial das Olimpíadas, a Tam afirmou que a demanda para o período dos Jogos estão muito abaixo do esperado. “Devido o aumento do desemprego e a instabilidade política e econômica as pessoas estão evitando se endividar. A demanda está entre 30 e 40% abaixo do que planejamos inicialmente”, frisou Sender que afirmou esperar uma aceleração nas vendas com a aproximação do evento.

Em relação à redução das rotas e frequências, a executiva explicou que o grupo analisa frequentemente onde há crescimento de demanda. “Observamos quais são as rotas que precisam de mais aviões e direcionamos as aeronaves. Não gostamos de cortar rotas, mas é necessário manter a companhia viva. O Brasil é o país que apresenta maior desaceleração da demanda aérea. Sendo que as rotas para América do Norte foram as que mais sofreram em termos de vendas. Enquanto a Argentina por sua vez, tem apresentado um cenário melhor, por isso direcionamos alguns voos para lá”, enfatiza.

Sender ainda apontou que a companhia espera que o País volte a crescer nos próximos dois anos. “Estamos andando a passos lentos, mas acredito que em 2018 o Brasil comece a se recuperar de forma rápida”.

Sobre o voo para Joanesburgo (África do Sul), Sender afirmou que o serviço está previsto para o final do ano. “Tivemos alguns problemas em relação à regularização de normas na África do Sul, mas estamos apostando no voo e acreditamos que terá uma boa demanda”. Com três frequências semanais, este é o único voo internacional previsto para esse ano pela companhia.

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