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Aviação

Tráfego de passageiros no Brasil cresce 5,3% em junho; veja dados

Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, um dos mais movimentados do país

Com relação somente aos números da América Latina, crescimento de 5,6% em tráfego.

Os números da aviação comercial continuam em crescimento. Isto é o que revelou a Iata (Associação Internacional dos Transportes Aéreos) ao divulgar os resultados operacionais globais referentes ao mês de junho. A demanda cresceu 7,8% se comparado com junho de 2017, um ganho superior aos 6% de recorde batidos em maio e abril, enquanto a capacidade para o mês cresceu 6,5%.

Isto fez a taxa de ocupação crescer 1 p.p e chegar aos 82,8%. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, o crescimento de demanda chega a 7%, o que é considerado um grande desempenho, embora abaixo dos 8,3% que foram registrados no 1° semestre de 2017. Para o CEO da Iata, Alexandre de Juniac, o primeiro semestre terminar com outro mês acima das tendências de crescimento de demanda para 2018.

“O que é um excelente indicador para o período de viagens de verão no hemisfério norte. No entanto, a ameaça iminente de uma guerra comercial global coloca uma grande sombra nos resultados. Além disso, ainda temos o aumento dos custos operacionais, como o combustível que cresceu 60% em preço no último ano, que reduzem o estímulo por tarifas menores”, disse.

BRASIL E AMÉRICA LATINA

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Resultados divididos por região (Reprodução/IATA)

Com relação somente aos números da América Latina, crescimento de 5,6% em tráfego. O número é menor do que o aumento registrado em maio deste ano (7,9%), o que dá certos indícios de uma desaceleração deste crescimento de demanda. Já a capacidade cresceu 6,5%, enquanto a taxa de ocupação média caiu 0,7 p.p e chegou aos 81,4%. De acordo com a Iata, a América Latina foi a única região a ter queda na taxa de ocupação em junho.

Agora quando o assunto é o mercado doméstico brasileiro, o aumento de demanda chegou a 5,3% em junho, um ganho considerável com relação ao mês de maio (3,8%). Já a oferta cresceu incríveis 8%. Apesar do desempenho aprimorado, a Iata informa que a demanda ainda é afetada pelo impacto residual das recentes greves no país, como a dos caminhoneiros. A taxa de ocupação no período caiu dois pontos percentuais e chegou aos 78,2%.

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