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Aviação / Feiras e Eventos

“Um voo do Brasil teria impacto de US$ 150 milhões ao ano”, diz VP do Aeroporto de Tampa

Alfredo Gonzalez, do La Cita, TJ Jackson, do Aeroporto de Atlanta, Jeff Clauss, do Aeroporto de St Pete, Victoria Jaramillo, de Orlando Airports, e Christopher Minner, do Aeroporto de Tampa

Alfredo Gonzalez, do La Cita, TJ Jackson, do Aeroporto de Atlanta, Jeff Clauss, do Aeroporto de St Pete, Victoria Jaramillo, de Orlando Airports, e Christopher Minner, do Aeroporto de Tampa

ST. PETERSBURG, FL – A manhã do terceiro e último dia oficial da 5ª edição do La Cita de las Américas, que acontece pela primeira vez em St. Petersburg, ficou marcada por um fórum especial entre executivos que trabalham em aeroportos considerados chave dos EUA para os turistas provenientes da América Latina. Estavam presentes: TJ Jackson, do Aeroporto de Atlanta-Hartsfield, Victoria Jaramillo, do Orlando Airports, Christopher Minner, VP Executivo do Aeroporto Internacional de Tampa, e Jeff Clauss, de St. Pete-Clearwater International Airport.

Christopher Minner, do Aeroporto de Tampa, acredita que o objetivo é criar interesse das companhias para investir em voos para a cidade. “Temos que trabalhar juntos para trazer voos do Brasil, por exemplo. A primeira pergunta que as companhias sempre fazem é: ‘por que nenhuma outra transportadora fez isso antes?’. E estamos aqui para justificar este investimento. Precisamos de políticas mais fortes com relação ao relacionamento com as companhias aéreas, já que são elas que trazem os turistas aqui”, disse.

Questionado pelo M&E sobre o impacto que um voo do Brasil teria e se já há conversas com certas companhias para criar esta possibilidade, Minner logo respondeu: “Um voo do Brasil traria um impacto de cerca de US$ 150 milhões ao ano, mas depende de uma série de fatores para termos uma operação como essa. É preciso saber se a companhia tem aeronave disponível, se o mercado é forte o suficiente para dar suporte às operações, entre outros fatores”, disse. “A Victoria Jaramillo, de Orlando, por exemplo, demorou 17 anos para convencer a Avianca Colômbia de criar voos diretos a partir de Bogotá”, completou o VP.

Christopher Minner, VP Executivo do Aeroporto de Tampa

Christopher Minner, VP Executivo do Aeroporto de Tampa, concedeu uma entrevista exclusiva ao M&E após o fórum

O VP do Aeroporto de Tampa ainda abordou o perfil dos brasileiros que viajam a Flórida. “Sabemos que quando os brasileiros vêm eles ficam por um bom tempo e conhecem outros destinos além de Orlando. Eles vão para Disney, descobrem nosssas praias, logo seria um prazer receber os brasileiros aqui em Tampa. Porque nós somos absolutamente a melhor porta de entrada e saída da Flórida”, completou Christopher Minner.

Por falar em Victoria Jaramillo, a diretora Sênior de Marketing e Desenvolvimento de Serviço Aéreo do Orlando Airports abordou a rápida evolução do Aeroporto Internacional de Orlando (MCO) nos últimos anos. “Hoje somos o terceiro maior aeroporto dos EUA e temos todas as possibilidades de continuar crescendo. Na década de 2000, por exemplo, tínhamos três voos da Copa por semana. Hoje são cinco voos diários, sem falar nos novos voos da Azul que mostram que o mercado da América Latina continua crescendo”, disse. “E nossos órgãos de turismo são essenciais para promover nosso destino em cidades onde temos voos diretos, como o Rio de Janeiro”, completou.

Embora o Aeroporto Internacional de St. Pete ainda passe por desafios por ser de menor porte, o diretor de Desenvolvimento de Serviços Aéreos & Marketing, Jeff Clauss, está confiante de “que um dia também seremos um grande aeroporto internacional nos Estados Unidos. Temos tido crescimento ano a ano. Já são mais de 30 meses consecutivos de resultados positivos”, disse.

O aeroporto mais movimentado dos EUA também estava presente no fórum. Representada pela gerente de Aeroporto TJ Jackson, o Aeroporto Internacional de Atlanta/Harstfield-Jackson criou uma equipe capaz de entender as vontades dos turistas. “E assim criamos um conforto operacional que traz satisfação a todos que lá passam. Aqui trabalhamos como um tradutor das vontades da indústria do turismo para trazer uma maior experiência para nossos passageiros. A estratégia continua mudando para dar sempre o total apoio ao mercado”, completou.

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