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Aviação

United pode fazer Boeing voltar a produzir B767s para passageiros

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B767 entrou em cena em 1982

A Boeing está há quase 3,5 anos sem entregar nenhum B767 de passageiros. Também, não é para menos. A chegada do B787, do B737 MAX e o lançamento de outras aeronaves também modernas de concorrentes como Airbus, por exemplo, trouxe ao mercado uma série de opções para todos os gostos, gastos e tamanhos. Hoje, cada companhia sabe muito bem que tipo de aeronave se encaixa perfeitamente em suas operações de acordo com os detalhados estudos de malha aérea. E não é que o B767 pode se tornar a aeronave ideal para United em 2017?

A companhia norte-americana confirmou nesta semana que enviou uma solicitação à Boeing com relação a preços e maiores informações sobre o B767 e sobre outras famílias widebody também. Embora não tenha havido nenhuma encomenda do modelo exclusivo para passageiros nos últimos quatro anos, é certo que a fabricante norte-americana não abandonou completamente seu widebody. O B767-300ER, por exemplo, aeronave bem conhecida da Latam Brasil, permanece no site da Boeing com preço de tabela que chega a US$ 201 milhões.

É bom lembrar que a Boeing continua produzindo regularmente os modelos B767s direcionados à Força Aérea dos EUA (B767-2C) e ao transporte de cargas (B767-300F). A última entrega de aeronaves de passageiros, no entanto, aconteceu em junho de 2014, quando a Air Astana colocou um “ponto final” naquela produção ininterrupta que já durava 26 anos. Algo que a United, agora, quer ressucitar.

“Mantemos conversas regulares sobre a necessidade de nossa frota junto às fabricantes. E como parte desta conversa, solicitamos informações incluindo preço dos diferentes tipos de aeronave. Não fizemos uma oferta sobre um modelo específicio, e sim perguntamos sobre uma série de famílias widebodies, no qual o B767 está incluído”.

BOEING QUER AERONAVE PARA ATÉ 270 PASSAGEIROS

Como divulgado pelo M&E, em junho, a Boeing revelou de forma parcial um conceito para a criação de uma nova família de aeronaves conhecido como New Midsize Airplane (NMA – Nova Aeronave de Médio Porte), que levaria toda a composição das asas e fuselagem do B787, por exemplo, mas que teria uma capacidade de transportar de 200 a 270 passageiros. A ideia é criar uma aeronave que substituia diretamente a lacuna deixada pelo B757 e com aspectos de diversos modelos emulados em um novo design.

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