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Cruzeiros

Por segurança jurídica, setor de cruzeiros faz força-tarefa para regularizar píeres

Navio Costa Luminosa atracado no Rio de Janeiro (Foto: Instagram Pier Mauá)

Navio Costa Luminosa atracado no Rio de Janeiro (Foto: Instagram Pier Mauá)

Para garantir segurança jurídica às armadoras que atuam no Brasil, representantes do setor se reuniram em Brasília, na última quinta-feira (12), para montar uma força-tarefa com o objetivo de regularizar píeres que recebem escalas de navios transatlânticos. A temporada de cruzeiros começa em novembro e deve contar com cerca de 350 mil cruzeiristas nas rotas de pelo menos sete navios que trafegarão pela costa brasileira.

De acordo com o presidente da CLIA Brasil (Associação Brasileira das Empresas de Cruzeiros Marítimos), Marco Ferraz, o segmento de cruzeiros passa por uma redução significativa de navios, rotas e cruzeiristas, o que caracteriza uma séria perda de competitividade no setor.

Marco Ferraz, presidente executivo da Clia Brasil

Marco Ferraz, presidente executivo da Clia Brasil

“Hoje geramos 25 mil empregos, mas poderiam ser 60 mil. A burocracia e a falta de regularização vêm promovendo a desistência das operações de vários navios que antes faziam rotas pelo Brasil e hoje já escolhem outros países para navegar”, relatou.

Dados apontam que 80% dos cruzeiristas não conhecem o destino da escala, o que representa uma grande oportunidade para o turismo das cidades. Com a falta de regularização de píeres que recebem transatlânticos de grande porte, porém, a insegurança jurídica assusta operadores privados da atividade.

Para vencer a burocracia, o setor se uniu e vai retomar as atividades do Grupo de Turismo Náutico, que terá a legalização de pendências de operação de píeres como pauta inicial de trabalho.

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