A São Paulo Convention & Visitors Bureau (SPCVB) divulgou um estudo detalhado revelando o potencial turístico da capital paulista nos finais de semana. Segundo a entidade, apesar da imagem de ‘cidade de trabalho’, as ocupações em hotéis de sábado à domingo, cresceram consideravelmente em 2016.
A pesquisa mostra que, entre o período analisado de janeira à setembro, a diferença entre a ocupação de segunda à sexta-feira e de sábado à domingo, foi de apenas 5,94%, sendo a menor diferenciação desde 2012, quando a discrepância atingiu a marca de 11,91%.
Uma comparação entre os meses de janeiro de 2012 a 2016 mostra que o preço da diária média dos hotéis paulistas para o período diminuiu ao longo dos quatro anos analisados, coincidindo com o crescimento das hospedagens registradas aos finais de semana.
Os dados desconsideram fevereiro, período de carnaval, onde os valores das diárias tendem a aumentar, já que o período de desfiles das escolas de samba atrai um grande número de turistas que chegam a São Paulo para as festividades.
O presidente executivo do SPCVB, Toni Sando, explicou que a redução no valor das diárias em janeiro serve como incentivo para turistas ocuparem os hotéis durante as férias, deixando o balanço do resto do ano equilibrado. “O oferecimento deste preço em hotéis de qualidade de São Paulo cria um atrativo especial para os visitantes que procuram conforto e lazer por valores mais competitivos. Pode ser uma alternativa para que a hotelaria mantenha sua taxa de ocupação com pacotes e promoções”, comentou.
Quem também cresceu nos finais de semana foram os albergues, que no primeiro semestre de 2016 tiveram uma ocupação 28,6% maior em relação ao segundo semestre de 2015, totalizando uma ocupação de 49,40%, com diária média de R$ 47.
Ainda segundo Sando, o aumento no turismo em São Paulo não é apenas momentâneo e a tendência é de crescimento. “Em 2012, os finais de semana nos hotéis contaram com 53,52% de ocupação no semestre e 54,68% no ano todo. E no primeiro semestre de 2016 foram registrados 55,01%. Levando em consideração a média histórica, pode-se chegar a 56,41% para o ano todo, o maior valor entre os períodos analisados”, concluiu o Sando.