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Feiras e Eventos

Fórum de Turismo LGBT busca igualdade no tratamento de viajantes

Marcelo Michieletto e Ricardo Hida, ambos da ABTLGBT, e Clovis Casemiro, da IGLTA, salientaram a força do mercado brasileiro de turismo LGBT

Marcelo Michieletto e Ricardo Hida, ambos da ABTLGBT, e Clovis Casemiro, da IGLTA, salientaram a força do mercado brasileiro de turismo LGBT

Igualdade e sem distinções. Este foi o principal mote do Fórum de Turismo LGBT, que aconteceu no Hotel Mélia Paulista, em São Paulo (SP) e foi realizado pela ABTLGBT e Revista ViaG. O evento buscou capacitar agentes de viagens e operadores sobre como absorver o crescente público de viajantes e hóspedes LGBT no Brasil.

Os membros presentes do trade tiveram a chance de ouvir palestrantes de diversos destinos do mundo sobre políticas e treinamentos de capacitação para o segmento, além de puderem participar de um workshop dedicado.

De acordo com o diretor de marketing da ABTLGBT, Ricardo Hida, a realização da Parada Gay em São Paulo movimenta cerca de R$ 180 milhões na semana em que é realizada, contra um investimento de apenas R$ 1 milhão da prefeitura. “O turismo é uma das maiores ferramentas diplomáticas de integração de pessoas, é ele que faz com que as pessoas convivam entre si em um mesmo ambiente. Tanto a homofobia quanto o racismo podem ser combatidos através do turismo”, salientou

O coordenador para o Brasil da Associação Internacional de Viagens de Gays e Lésbicas (IGLTA), Clóvis Casemiro, ressaltou que o mercado brasileiro deve ter um incremento de cerca de 7 a 8% no número de viajantes LGBT e do segmento Mice. “Marcaremos presença na Festuris de Gramado (RS), na Abav, em setembro, na WTM de Londres, entre outros, onde poderemos apresentar mais ainda as tendências de viagens do público LGBT, que vem crescendo cada vez mais”, comentou.

Segundo o presidente da ABTLGBT, Marcelo Micheletto, apesar de existirem alguns produtos específicos para pessoas LGBT, como cruzeiros, feiras, entre outros, o teor principal da capacitação foi de que não existe um diferencial para tratamento. “Não queremos paredes cor de rosa ou bandeiras no hall de entrada, queremos ser tratados de maneira igualitária, e mostrar que o destino sabe absorver a diversidade”, afirmou.

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