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Hotelaria

Economia compartilhada já é realidade no mice e corporativo: “Precisamos nos adaptar”

Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotéis & Resorts

Ana Luiza Masagão, do Royal Palm Hotéis & Resorts

Uma realidade no segmento de Lazer, a economia compartilhada também já chegou ao corporativo e vêm, da mesma forma, inovando e trazendo novos desafios para a cadeia hoteleira. É o que apontou o painel “Economia compartilhada e o corporativo”.

Para Manuel Gama, do Fohb, o próprio órgão já se utiliza das tecnologias e dos novos modelos de consumo dentro da empresa, a exemplo do Uber por exemplo. O executivo afirma que existe uma forte demanda por economias colaborativas dentro do corporativo e que é mais uma questão que a hotelaria precisa se adaptar.

“Já existe hoje uma plataforma como o Airbnb, mas que oferece serviços para o corporativo, como lavanderia, consierge etc. Essa plataforma foca exatamente no corporativo. Temos que estar atento às mudanças e se atualizar. Se não nos colocarmos à disposição para entender os novos modelos vamos ficar obsoletos muito rapidamente”, enfatiza.

Patrícia Thomas, da Academia de Viagens, afirma que as mudanças também já atingiram o segmento de eventos. “Os clientes corporativo querem uma experiência diferenciada e que seja igual à experiência que têm quando compram para o lazer. Porém, as opções hoje para o corporativo são muito limitadas”, enfatiza.

A executiva explica que durante o Lacte, por exemplo, foi oferecido aos palestrantes um cupom com desconto para utilizar o Uber. “Isso facilita, pois o cliente não precisa esperar o taxi e não gera congestionamento na saída, por exemplo. Hoje, 79% das empresas já usam apps de taxis ou uber. E 51% usam app para visualização e compra de passagens aéreas e hotéis. Hoje o celular é o meio, 76% dos usuários da internet compram via mobile. E eu questiono: quantas empresas estão adaptadas para o mobile?”

Para Manuel Gama, do Fohb, embora as economias compartilhadas sejam benéficas, é preciso que sejam regulamentadas. “Hoje apenas 26% do Airbnb é uma hospedagem compartilhada, as outras 74% são ofertas de hospedagens completas. E isso agrava e afeta a situação da hotelaria, pois oferecem preços mais baratos, uma vez que não pagam tributações”, finaliza.

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