Iaapa planeja escritório no Brasil nos próximos anos

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Atualmente com escritórios nos Estados Unidos; Europa (Bélgica); América Latina (México) e se preparando para inaugurar até o final do ano uma representação na Ásia; ainda sem local definido; os dirigentes da Associação Internacional de Parques de Diversão e Atrações (Iaapa) planejam em breve inaugurar um departamento da entidade no Brasil. Em visita ao país para conhecer as instalações dos principais parques; a diretoria confirmou que o Brasil está sendo visto com bons olhos por investidores estrangeiros.

O chairman da Iaapa; Chip Cleary; ao lado do CEO; Charles Bray; e da diretora do escritório mexicano; Paulina Zazueta; recebeu a reportagem do MERCADO & EVENTOS no Hotel Hilton; em São Paulo; onde contou os planos da entidade para o Brasil:

“Se a economia do país continuar crescendo no ritmo que está inevitavelmente teremos que ter um escritório aqui. Escolhemos o México pela língua; do contrário a sede da Iappa na América Latina seria no Brasil”; afirmou Cleary; que voltou ao país depois de onze anos: “O país se desenvolveu muito. São Paulo cresceu ainda mais e melhorou significativamente sua estrutura. Essa imagem positiva eu vou levar para as próximas reuniões”.

Visitando pela primeira vez o país; o CEO e presidente da Iaapa; Charles Bray; passou por Camboriu (Parque Unipraias); Penha (Beto Carrero World) e São Paulo (O Mundo da Xuxa; Parque da Mônica; Playcenter; Hopi Hari e Wet’n Wild). Para ele; o Brasil está bem representado: “Os parques no Brasil têm em média dez anos; é muito pouco comparado com os principais dos Estados Unidos e Europa. Mesmo assim; tenho notado um intenso investimento nas atrações e esse é o segredo para a longevidade de um parque: investimento. Há brinquedos no Brasil que você não têm em nenhum lugar do mundo”; disse destacando o Youhooo! do Unipraias.

Criticas às altas taxas cobradas pelo governo
Os dirigentes da Iaapa estão voltando hoje aos Estados Unidos. Na próxima semana eles seguem para Rússia onde visitarão um novo parque inaugurado em São Petersburgo. Cleary e Bray lamentaram o fato de não terem ido ao Rio de Janeiro; cidade que mais recebe turistas estrangeiros no país e que não conta com nenhum parque de diversão: “Parece até ironia; mas os principais parques do Rio fecharam suas portas”; lamentou Cleary.

Segundo ele; o principal motivo pelo ocorrido é a falta de apoio do Governo Federal e as altas taxas cobradas pela União: “Em todos os parques que visitamos a reclamação foi a mesma. O governo não oferece subsídio aos empresários; porém eles esquecem que um parque de grande porte como Beto Carrero ou Hopi Hari; por exemplo; gera empregos e um constante investimento”.

Por sua vez; Charles Bray acredita que por causa da Copa do Mundo e Olímpiadas; ambos na capital fluminense; o futuro pode ser diferente: “Assim poderemos visitar o Rio numa próxima viagem”; brincou.

A Iaapa é uma entidade criada nos Estados Unidos. Atualmente 95 países fazem parte da maior associação do setor; representando cerca de dois mil parques. Na América Latina são quase 200 empreendimentos.

Charles Bray, CEO da Iaapa; Alan Baldacci, presidente do Sindepat; Paulina Zazueta, diretora do Escritório da América Latina; e Chip Cleary, chairman da entidade